Porto Alegre, 18 de março de 2021 – Em 2020, foram abatidos 29,7 milhões
de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária
(federal, estadual ou municipal), uma queda de 8,5% em relação a 2019 após
três anos de crescimento na atividade. As informações partem do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O único mês a apresentar variação positiva frente a 2019 foi junho
(mais 68,6 mil cabeças), enquanto a queda mais intensa foi verificada em abril
(menos 382,6 mil cabeças). Ao longo de 2020 foi constatado um crescimento na
proporção de machos abatidos em relação às fêmeas, além da valorização
recorde do bezerro e da arroba bovina.
Apesar da redução no abate, as exportações de carne bovina in natura
alcançaram um patamar inédito em 2020, considerando a série histórica da
Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Houve quedas em 24 das 27 Unidades da Federação e as mais expressivas
foram em Mato Grosso (menos 573,6 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (menos 346,1
mil cabeças), Bahia (menos 237,2 mil cabeças) e Goiás (menos 220,3 mil
cabeças). O único estado com mais de 1% de participação no abate bovino a
apresentar alta foi Santa Catarina (mais 59,5 mil cabeças).
Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em
2020, com 17,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul
(10,9%) e São Paulo (10,5%).
No 4o trimestre de 2020, foram abatidos 7,3 milhões de cabeças, queda de
9,6% frente ao 4o trimestre de 2019 e 5,5% abaixo do 3 tri de 2020. É o
resultado mais baixo para um 4o trimestre desde 2010. As informações partem da
assessoria de comunicação do IBGE.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30