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CARNES: ABCS debate Peste Suína Clássica com afiliadas e Mapa

4 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 4 de dezembro de 2020 – A Associação Brasileira dos
Criadores de Suínos (ABCS) iniciou o mês de dezembro convocando as suas
afiliadas (CE, BA, MT, MS, GO, MG, DF, ES, SP) para tratar do tema Peste Suína
Clássica (PSC) na zona não livre (ZnL). A reunião aconteceu no último dia
(02), de forma online, e a convite da ABCS a audiência contou com os
representantes do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA). Na oportunidade o Diretor do Departamento de
Saúde Animal (DSA) do MAPA, Geraldo Moraes participou do encontro para explicar
as diretrizes do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica e
quais são as perspectivas de execução do mesmo para 2021.

Atualmente a ABCS representa quase 20 mil suinocultores e segundo o
presidente da entidade, Marcelo Lopes, a agenda apresentada é uma prioridade da
suinocultura nacional tendo em vista que a doença existe na ZnL e por isso
atuar na região é fundamental. “Vamos focar em construir o status sanitário
de país livre da doença e para isso será necessária uma atuação em
conjunto – MAPA e com toda a cadeia da suinocultura. Um trabalho que necessita
a união e o compartilhamento de responsabilidades”. Lopes, disse ainda que a
ideia é iniciar o ano de 2021 com as atividades estabelecidas e assim dar
continuidade na execução do plano elaborado pelo MAPA.

Na oportunidade o diretor do DSA do MAPA, Geraldo Moraes explicou que em
virtude da ampla área geográfica da ZnL, que abarca diferentes realidades
socioeconômicas, ambientais e epidemiológica e necessária uma intervenção
de forma regionalizada e por isso a proposta do MAPA é realizar um projeto
piloto em Alagoas (AL). Já o médico veterinário e auditor fiscal
agropecuário do DSA, Guilherme Takeda, que na reunião fez uma breve
apresentação do Plano Brasil Livre de PSC, contextualizou as lideranças da
suinocultura a importância de atuar de forma conjunta, iniciativa privada e
governo. “Tem que haver união para realizar as premissas do Plano, pois são
várias etapas que vão desde o fortalecimento do Serviço Veterinário Oficial
(SVO), do sistema de vigilância para as doenças dos suínos, incluindo a
implantação de um programa de vacinação sistemática contra a PSC de forma
regionalizada”, ponderou Takeda.

A diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke complementou dizendo que se a
PSC for notificada na zona livre (ZL), o Brasil pode perder o status sanitário
(OIE) causando prejuízos para toda a suinocultura. “Hoje os 11 estados que
compõe a ZnL possuem um rebanho de 5,6 milhões de suínos. Já a zona livre do
país é composta de 16 estados (SC, RS, AC, BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RJ,
RO, SP,ZZ, TO, e DF), processo que priorizou as regiões de maior relevância
para produção e exportação de suínos e seus produtos, e o combate da
doença é uma causa de toda a cadeia, pois a entrada de PSC em algum estado que
esteja localizado na ZL poderá impactar diretamente nas exportações e
consequentemente no mercado interno”.

Ainda na oportunidade os participantes puderam fazer perguntas a equipe do
MAPA referente ao recurso que será disponibilizado pela Pasta para realizar a
execução do Projeto. De acordo com a explanação do MAPA, o Plano é
prioridade e a equipe está buscando viabilizar recursos em conjunto com a
iniciativa privada. Ainda reforçou que a realização das ações do Plano deve
ter a durabilidade de 5 a 10 anos. Entretanto, o valor do recurso ainda não
foi definido pois está dependendo do orçamento estipulado pelo governo federal
para 2021. A equipe do DSA apresentou também os valores macro do Plano
Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica, que custará anualmente em
torno de 30 milhões de reais e o projeto piloto em torno de 1 milhão e 600
reais. “De qualquer forma o recurso do governo visa estruturar o serviço
veterinário oficial daquelas regiões e a iniciativa privada no desenvolvimento
do programa de vacinação na ZnL. Por isso é necessário o empenho de toda a
cadeia para dar início as atividades citadas no plano estratégico”,
reforçou Marcelo Lopes.

Para fechar a reunião, o presidente da ABCS ponderou que neste momento a
principal atividade da cadeia é fazer articulações políticas dentro dos seus
estados. “Como encaminhamento da nossa reunião podemos afirmar mais que
nunca que a ABCS está com o MAPA no combate e erradicação da PSC na ZnL. E,
cada uma das afiliadas saiu com o dever de casa de convocar os seus
governadores, prefeitos e por fim os parlamentares que fazem parte da Bancada
Ruralista, pois precisamos levar esse problema de forma alinhada aos políticos
e dar prioridade ao tema na execução do projeto piloto e consequentemente do
plano”, explicou Lopes. As informações partem da assessoria de imprensa da
ABCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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