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CARNES: ABCS debate Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa

11 de maio de 2017
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Porto Alegre, 11 de maio de 2017 – A Associação Brasileira dos Criadores
de Suínos (ABCS) participou, nesta quarta-feira (10), da Câmara Setorial da
Cadeia Produtiva de Aves e Suínos do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento (MAPA) para debater a proposta inicial do Plano Estratégico do
Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA), que pretende tornar o Brasil um país
livre da febre aftosa sem vacinação nos próximos 10 anos. Ainda participaram
da reunião os representantes das cadeias de caprinos, ovinos, leite e
derivados.

De acordo com o MAPA, na última década, o Brasil se destacou no mercado
mundial de produtos de origem animal devido ao melhoramento progressivo da
situação sanitária do seu rebanho. Segundo o coordenador-geral de sanidade
animal do MAPA, Heitor David Medeiros, que também esteve presente na Câmara
Setorial, a retirada da vacina irá beneficiar a pecuária brasileira. “Quando
conseguirmos o status de retirada de vacinação, consequentemente teremos a
melhoria do estado sanitário, e assim vamos diminuir as barreiras de
comercialização, pois a febre aftosa é a principal barreira. Com certeza
tanto o setor de suínos como os outros serão muito beneficiados nos mercados
nacionais e internacionais”.

Para o diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, a retirada da vacina mostra
a confiança que o governo tem sobre a cadeia, do ponto de vista sanitário e
operacional da produção suinícola pouco será alterado, uma vez que os
suínos não são vacinados para a febre aftosa. “A retirada da mesma no
rebanho bovino demonstra a confiança do controle promovido pelo Serviço
Veterinário Oficial, fortalecendo nossas barreiras contra nova ocorrência do
vírus e trazendo maior segurança aos produtores de todas as cadeias e aos
importadores. Não podemos deixar que nenhum mercado tenha desconfiança da
sanidade do rebanho brasileiro. Fica cada vez mais difícil justificar a
necessidade de vacinação se o país não reporta casos há mais de uma
década”, argumenta De Sá.

O Presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Iuri Pinheiro Machado, que participou
da Câmara Setorial, o status de livre traz toda uma melhoria do setor
produtivo. A retirada da vacina gera maior confiança, aumenta a credibilidade
do mercado internacional, situação que se reflete em outras cadeias, que a
princípio não tem nada a ver com febre aftosa. Ou seja, benefícios para a
agropecuária brasileira.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Dr. Guilherme Marques
explica que a América do Sul caminha para o reconhecimento de área livre de
Febre Aftosa sem vacinação. “Diante deste processo evolutivo, o Brasil, como
um grande player no mercado exportador de carnes, deve ser pioneiro na retirada
da vacina a fim de alavancar sua posição nos mercados internacionais”.

Marques garante ainda que o Ministério está seguro do passo que deve ser
dado nos próximos 10 anos, com base nos dados de controle epidemiológico
realizado periodicamente pelo Serviço Veterinário Oficial. “Confiamos em
nosso setor produtivo e em nossos servidores para desenvolver uma transição
gradual e segura para todos os envolvidos”.

O PNEFA determina que a retirada da vacina ocorrerá de forma
regionalizada, com início em 2019 e conclusão em 2023. Para isso, foram
levados em conta critérios geográficos, técnicos, estratégicos e
estruturais, os quais delimitaram o território nacional em cinco blocos que
avançarão gradativamente a condição de livres de febre aftosa sem
vacinação. As informações partem da assessoria de imprensa da ABCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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