Porto Alegre, 11 de dezembro de 2017 – A Associação Brasileira de
Frigoríficos (ABRAFRIGO) criticou ontem a medida adotada pelo Tocantins de
reduzir a alíquota do ICMS para a venda de gado vivo a outros Estados da
Federação dos atuais 7% para 4%. “Como entidade, nós repudiamos a Lei n
3.267 de autoria do Governo do Estado, e aprovada na Assembleia Legislativa do
Tocantins em 18 de setembro passado, reduzindo o ICMS porque compromete toda a
cadeia produtiva ao elevar a ociosidade já bastante alta existente nos
frigoríficos locais exatamente pela falta de matéria-prima”, disse o
Presidente Executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar, em nota divulgada hoje
(11).
Para ele, “esta atitude, além de gerar desemprego, retira ainda mais a
competitividade do Estado tanto no mercado interno como externo e coloca em
risco todo um setor que atualmente possui capacidade para realizar o abate de 2
milhões de cabeças anuais e cuja produção anda próxima do abate de pouco
acima de 900 mil cabeças, ou seja: mantém mais de 50% de ociosidade”,
explicou. Segundo a ABRAFRIGO, em 2016 o Tocantins tinha realizado o abate de
938.668 animais até outubro e no mesmo período de 2017 este abate alcançou
somente 820.023 cabeças, numa redução de 12%. “O incentivo a saída de gado
vivo do Estado vai comprometer ainda mais o emprego e a geração de renda do
Tocantins, o que é andar na contramão das necessidades de desenvolvimento”,
finalizou Péricles Salazar. As informações partem da assessoria de imprensa
da ABRAFRIGO.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50