Porto Alegre, 11 de abril de 2017 – O presidente da Associação
Catarinense de Avicultura (ACAV), José Antônio Ribas Júnior, considera
necessária e apropriada a publicação da Instrução Normativa n 8 pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para reforçar as
medidas de biossegurança nos estabelecimentos avícolas brasileiros e prevenir
a entrada da influenza aviária. “Um episódio como este seria desastroso para
a economia catarinense e brasileira por longo período”, adverte.
Dentre as medidas da IN 8 está a proibição de alojamento de novas aves
em galpões de corte ou produção de ovos que não possuírem tela de
isolamento. Os produtores terão o prazo de 540 dias, a partir da publicação
da norma, para se adequarem às novas regras.
As telas nos estabelecimentos são fundamentais, pois impedem o contato dos
animais da produção com pássaros silvestres que podem ser portadores da
doença. A medida é uma alternativa eficaz de prevenção à enfermidade.
Também ficará proibido o alojamento de novas aves em estabelecimentos
avícolas que não apresentarem requerimento de registro na Secretaria de Defesa
Estadual, no prazo de 365 dias.
A instrução – de cuja elaboração a ACAV participou – foi publicada
devido ao aumento contínuo de casos de gripe aviária ao redor do mundo. O
Brasil ainda é o único grande exportador mundial de carne de frango que nunca
registrou casos de influenza aviária.
AMEAÇA
O dirigente lembra que desde 2002 o mundo vive sob a ameaça da influenza
aviária. Observa que as agroindústrias e seus sistemas de produção evoluiram
nas ações preventivas, mas, mesmo assim, a ameaça é crescente. Assinala que
a cooperação entre indústrias avícolas, criadores de aves, governo e
centros de pesquisa contribui para blindar a avicultura brasileira e catarinense
contra a doença. Ribas Júnior mostra que a somente a soma de esforços de
todos estes agentes é que resultará em sucesso porque, das ações preventivas
até as ações de erradicação, é necessária a cooperação de todos.
“Precisamos proteger as propriedades, cumprindo os procedimentos de
segurança, vigilantes nas movimentações de animais, pesquisando riscos e
estratégias de atuação, estruturando monitorias e alinhando os planos de
contingência. Importante saber que temos legislação sobre este tema e todos
devem se adequar as Instruções Normativas (INs) que o MAPA tem implementado.
Por exemplo, de imediato e prático, todos os produtores devem garantir o
registro de suas granjas, conforme as INs preconizam.”
O presidente da ACAV enfatiza que o programa brasileiro de
compartimentalização é seguro, competente e pioneiro. “Temos aqui os
primeiros processos de produção certificados em compartimentalização. Este
conceito ajuda a ampliarmos as barreiras a qualquer evento sanitário. Não é
um processo simples, não é rápido, e há custos adicionais envolvidos, mas
estamos trabalhando para agregar benefícios, ” conclui. As informações
partem da assessoria de imprensa da ACAV.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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