Porto Alegre, 8 de maio de 2019 – Membro do Comitê Consultivo sobre
Brucelose Bovina do Estado de Mato Grosso (CCBB-MT), a Associação dos
Criadores de Mato Grosso (Acrimat), participou da reunião de alinhamento de
ações. Criado em 2017, o Comitê tem por objetivo definir novas diretrizes
para o controle da brucelose no Estado. Durante a reunião, foram apresentadas
atualizações do cronograma de atividades, como a confecção da cartilha do
produtor e do médico veterinário, reuniões, treinamentos, por exemplo.
Representando a Acrimat, a diretora-executiva, Dnaiella Bueno, afirma que
um dos destaques foi descrição do projeto piloto – que começará no segundo
semestre de 2019 -, por meio do qual serão testados, através de exames
gratuitos, 14 mil bovinos, divididos nas 14 regionais de propriedades acima de
200 matrizes. O projeto piloto prevê testes em todas as fêmeas em
reprodução.
“As fêmeas reagentes serão marcadas com um “P” na cara e
encaminhadas ao frigorifico, que já se comprometeu a descartar apenas o sangue
e o aparelho reprodutivo e, caso não haja lesões características da
brucelose, fará o aproveitamento integral da carcaça para o mercado interno. A
meta é colocar no máximo três grandes propriedades por regional e a adesão
do produtor será voluntária. Vale ressaltar, que ele terá a chance de sanear
sua propriedade e descartar sem perdas substanciais as fêmeas reagentes”,
explicou Daniella Bueno.
A brucelose é transmissível ao homem e causa diversos prejuízos na
atividade pecuária, como a diminuição da produtividade, causando a perda de
competitividade no mercado, vulnerabilidade a barreiras sanitárias e,
consequentemente, diminuição da renda do produtor.
Conforme levantamento realizado em Mato Grosso sobre a doença, em 2002, a
brucelose havia acometido 10,25% do rebanho e 41,19% das propriedades. Já em
2014, por meio do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose, uma nova
análise constatou a redução de 50% da prevalência da doença no rebanho
mato-grossense, com 5,1% de fêmeas acometida, em um universo de 24% das
propriedades.
O Comitê é presidido pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de
Mato Grosso (Indea-MT) e, além da Acrimat, é composto também por
representantes da Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso
(SFA-MT); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT);
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato); Sindicato das Indústrias de
Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo); Associação de
Frigoríficos de Mato Grosso (Asfrigo-MT); Sindicato das Indústrias de
Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat); Sindicato e Organização das
Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT); Associação
Brasileira dos Criadores de Zebu de Mato Grosso (ABCZ-MT); Fundo Emergencial de
Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa-MT); Conselho Regional de Medicina
Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV-MT). Com informações da assessoria
de imprensa da Acrimat.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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