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CARNES: África do Sul autoriza importação de farinha de sangue do Brasil

27 de março de 2018
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Porto Alegre, 27 de março de 2018 – As autoridades sanitárias do
Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca da África do Sul (DAFF)
anunciaram, na semana passada, a aprovação do Certificado Sanitário
Internacional das exportações brasileiras de farinha de sangue de aves para
alimentação animal.

“Essa conquista, após anos de negociação”, afirmou Odilson Ribeiro e
Silva, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), “contribui diretamente para
concretização de um dos principais desafios do segmento de subprodutos de
origem animal brasileiro, que é alcançar o mercado internacional.”

O Brasil tem um grande potencial de crescimento na África do Sul com
relação às exportações de produtos para alimentação animal. Atualmente,
os principais fornecedores para o mercado sul-africano são a União Europeia,
Estados Unidos e China. Em 2017, o Brasil exportou mais de US$ 3 milhões de
rações para animais à África do Sul. E mesmo assim ocupa apenas 2% do
mercado sul-africano, o qual importou mais de US$ 143 milhões, em 2017,
demonstrando a importância da inserção brasileira nesse mercado.

De acordo com o adido agrícola Jesulindo Nery de Souza Junior, da
Embaixada do Brasil em Pretória, “o grande destaque que corrobora com o
potencial é o fato da maioria destes produtos gozarem de isenção tarifaria de
importação no mercado sul-africano, o que certamente favorecerá o produto
brasileiro, pela sua competitividade e qualidade comprovada no cenário
internacional”.

O adido agrícola em Pretória disse ainda que a abertura desse novo
mercado para o produto brasileiro contribui diretamente com o desenvolvimento de
uma agricultura ainda mais sustentável, tendo em vista que o produto se
origina da reciclagem (processamento) de subprodutos do abate de aves.

A indústria de reciclagem animal brasileira retira do ambiente
aproximadamente 12 milhões de toneladas de subprodutos de origem animal por
ano. “Se esse material não fosse reciclado”, explica Souza Junior,
“representaria um grande risco sanitário e ambiental. Porém, com as modernas
tecnologias, os subprodutos são reciclados de forma limpa e segura, gerando
gorduras, cálcio, fósforo e proteínas, contribuindo de forma decisiva para a
sustentabilidade da cadeia de produção de cárneos”. As informações partem
da assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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