Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2018 – O consultor na área de
gerenciamento de pastagem, engenheiro agrônomo e conhecedor da pecuária de
corte e leite, Maurício Velloso, associado da Associação Nacional da
Pecuária Intensiva (ASSOCON) vê este ano como equilibrado, para a pecuária,
principalmente em função da recuperação econômica do Brasil.
“Acredito no crescimento das exportações, não apenas da carne, mas de
todas as variantes, inclusive da exportação de gado em pé, além do aumento
do consumo interno. Pode ser que haja um pouco mais de oferta de animais de
reposição, mas nada que modificará de forma muito forte o mercado, sendo um
ano de normalidade, com ligeiro crescimento. Confio que seja um bom ano para o
confinamento desde que os fundamentos que asseguram margem sejam cumpridos e,
claro, pode ser um ano ainda melhor para quem souber aproveitar os ganhos
expressivos durante o período da pastagem verde”, destaca Mauricio Velloso.
Velloso é graduado em Engenheira Agronômica pela Universidade Estadual
Paulista Câmpus Jaboticabal (FCAV) e o atual presidente da Comissão da
Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e
Coordenador Geral da Exposição das Tecnologias voltadas ao Desenvolvimento da
Pecuária (Expopec). Com forte desejo de contribuir para a melhoria da
atividade, ingressou na Comissão Nacional de Pecuária de Corte na
Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e também é membro da Câmara
Setorial da Carne Bovina no Mistério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
(MAPA).
Ele possui três propriedades rurais: duas na região de Porangatu (GO) e
uma em Santa Tereza de Goiás, todas no norte do estado, a aproximadamente 400
km de Goiânia. A mais antiga é a fazenda Santa Edwiges, destinada ao semi
confinamento e terminação a pasto, com capacidade estática atual para 1.500
cabeças. “A meta para este ano é entregar animais machos com até 21
arrobas, e as fêmeas com até 15 arrobas. E já pensando a longo prazo,
queremos estabelecer um acesso de produção um pouco mais verticalizado e com a
integração lavoura pecuária, dando mais ênfase à produção
sustentável”.
Mauricio Velloso faz questão de destacar a importância das ações de
entidades de classe, como a ASSOCON, em prol do fortalecimento da pecuária
intensiva e dos produtores rurais como um todo. “A ASSOCON evoluiu e avança,
desenvolvendo uma visão holística do negócio pecuário. Ela trabalha muito
próxima das demais entidades comprometidas do setor. Essa maturidade me encanta
e me faz ser parte dela”. As informações partem da assessoria de imprensa
da ASSOCON.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30