Porto Alegre, 22 de novembro de 2019 – São otimistas as previsões da
indústria de alimentos cárneos para as vendas natalinas: o crescimento no
volume e no faturamento da comercialização desse período será da ordem de 3%
a 4%. A avaliação é do diretor comercial da Cooperativa Central Aurora
Alimentos, Leomar Somensi.
A taxa de confiança do consumidor teve uma leve melhora. O desemprego
recuou e os indicadores econômicos – inflação, juros, risco-Brasil – são
positivos e estáveis. “Por isso, a Aurora trabalha com expectativas
otimistas”, confirma o presidente Mário Lanznaster.
O consumidor, contudo, desembolsará mais que no ano anterior. Em razão do
excepcional desempenho das exportações brasileiras de carnes em 2019, o
consumidor pode esperar um aumento entre 15% e 20% no preço final dos produtos
de aves e suínos típicos de fim de ano.
“O Brasil exportou muita carne neste ano, não há nenhum produto em
falta, mas as vendas aquecidas para o exterior estimulam o aumento de preço no
mercado doméstico porque a oferta, naturalmente, diminuiu,” explica Somensi.
Ele avalia que o maior aumento no preço de varejo se dará na linha de
alimentos à base da carne suína. Esse foi o produto que mais reajustes teve
durante o ano em consequência das elevadas vendas para o mercado chinês. Por
isso, a oferta será relativamente menor. Por outro lado, os produtos à base de
carne de aves tiveram reajustes menores e por isso serão os mais consumidos
neste Natal.
A ampliação do esforço de vendas implementado, neste ano, pela Aurora
permitiu antecipar a venda dos kits da Linha Boas Festas produzidos para este
fim de ano: 2/3 já foram comercializados. “O que aconteceu foi uma
antecipação das compras por parte das empresas, em decorrência de nossa
estratégia e não em razão de algum fator mercadológico”, observa Somensi.
O diretor lembra que o aumento do preço de varejo da carne bovina foi
ainda maior, influenciando o consumo das outras proteínas, especialmente aves e
suínos.
O bom desempenho das exportações da Aurora Alimentos decorre do “Fator
China”. O gigante asiático teve que sacrificar milhões de suínos em
decorrência de surtos da Peste Suína Africana, passando a importar
freneticamente carnes do Brasil e de outros países. Por esse e outros motivos,
a Aurora ampliou de 25% para 30% a parcela da receita operacional bruta obtida
com as exportações. Essas condições favoráveis devem permanecer em 2020. As
informações partem da assessoria de imprensa da Aurora Alimentos.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 08/05/2025 09:40