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CARNES: Avicultura catarinense fará voos tranquilos em 2015, diz ACAV

9 de fevereiro de 2015
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Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2015 – Céu de brigadeiro para voos serenos
da avicultura catarinense – a segunda do País – marcará o ano de 2015, de
acordo com avaliação do presidente da Associação Catarinense de Avicultura
(ACAV), Luiz Adalberto Stabile Benício (BR Foods).

Ele prevê um ano de estabilidade na produção, abertura de novos mercados
e oferta tranquila de matérias-primas. Em 2015, o frango brasileiro, presente
em mais de 160 nações, também estará nas mesas de paquistaneses e
cambojanos. Acompanhe maiores informações abaixo, em entrevista concedida à
assessoria de imprensa da entidade.

Quais foram a reivindicações mais importantes do setor avícola de SC no
decorrer de 2014? E quais foram as principais conquistas?
Como melhorias, podemos citar a recuperação das estradas e os estudos
desenvolvidos para a implementação da ferrovia do frango. Oferecer melhores
condições para o transporte é, sem dúvida, incentivar novos projetos,
iniciativas e investimentos que beneficiarão diretamente a economia do Estado e
do país. Quanto às principais reivindicações, destacamos a necessidade de
incremento do fornecimento de grãos para o Estado, cuja produção não é
autossuficiente e torna Santa Catarina dependente dos grãos produzidos no
Centro – Oeste.

Na avaliação geral, a avicultura catarinense teve um saldo positivo em 2014?
Por quê?
O Estado possui um rebanho efetivo de aproximadamente 160 milhões de frangos e
é responsável por 23,7% das exportações de carne de frango no Brasil.
Segundo a ABPA, as exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 4,1
milhões de toneladas, somando R$ US$ 8,08 bilhões para países do Oriente
Médio, Ásia, África e União Europeia. O Estado participou com a exportação
de 970 mil toneladas de frangos, produção que está concentrada
principalmente no Oeste do Estado, mas que está crescendo também no Norte.
Portanto, podemos considerar que o salto foi muito positivo e esperamos que
melhore ainda mais em 2015.

As previsões de oferta regular de grãos (milho e soja) permitem prever um ano
tranquilo para a avicultura, com custos baixos de produção?
Nossa previsão é otimista em relação aos volumes de produção e à
estabilidade de preços no mercado de grãos, considerando os fatores que
observamos no atual cenário, como por exemplo a alternância climática. Dessa
forma, estamos com a expectativa de um ano de bons resultados para a avicultura.

No mercado interno, vamos continuar avançando na expansão do consumo de carne
de frango? Quais os fatores que estimulam esse aumento de consumo: preço das
demais carnes? Qualidade da carne de frango? Preço mais acessível da carne de
frango? Qual consumo per cápita atingido em 2014 e quanto evoluirá em 2015?
Sim, o consumo de carne de frango tem avançado e a demanda certamente
continuará aquecida durante este ano por diversos motivos. Além de ser rica em
proteínas, a carne de frango tem diversas vantagens em relação às demais
carnes, entre as quais destacamos a não restrição ao consumo de qualquer
natureza, inclusive religiosa, e os preços mais competitivos, em especial na
comparação aos praticados no comércio da carne bovina. E mais: cada vez mais,
esse tipo de carne ganha novas alternativas de consumo, com enormes variações
de preparo e, portanto, agradando a muitos paladares e conquistando mais
consumidores.

Na área internacional vamos abrir novos mercados? Quais os possíveis novos
mercados em vista? Quanto cresceremos no mercado internacional em 2015?
Pelas projeções da ABPA, há a expectativa de crescimento de 3% em volume nas
exportações brasileiras de carne de frango em 2015. Os embarques para a
Rússia devem ser retomados e oito novas plantas para exportações de carne de
frango para a China estão sendo avaliadas para habilitação. E o setor está
sempre atento a novas oportunidades. Outros mercados também devem expandir os
níveis dos embarques no próximo ano, assim como o México, que aponta para a
mesma tendência. Há também expectativa sobre a abertura de mercado do Camboja
e a finalização dos trâmites para realização de embarques rumo ao
Paquistão.

A nova situação cambial, com a valorização do dólar frente ao real, melhora
a nossa competitividade internacional?
Entendemos que essa valorização favorece as empresas com perfil voltado para
exportação. Já para as empresas que atuam somente no mercado interno e
dependem de importação de insumos e equipamentos, os impactos poderão ser
inversos.

Quais são as expectativas da avicultura catarinense e brasileira para o ano de
2015?
A abertura de novos mercados é, sem dúvida, a grande expectativa dos
produtores rurais e das indústrias do setor. E como o Brasil se consolida a
cada ano como um grande exportador, as perspectivas são muito animadoras.
Poderemos avançar muito ao convergirmos os interesses de todos em prol desse
grande propósito, que é a conquista de novos mercados. Para tanto, devemos
estar atentos às exigências sanitárias de forma a garantir a qualidade do
produto brasileiro, já reconhecida em dezenas de mercados internacionais.

A produção catarinense de carnes de aves crescerá em 2015? Quanto?
Em 2014, observamos grande ajuste na produção do Estado. Com base nessa
realidade e no comportamento que vislumbramos para o mercado interno, a
produção deve se estabilizar.

Como as medidas que o Governo Federal implantará este ano para colocar nos
eixos a economia brasileira impactarão o setor avícola em 2015?
As medidas adotadas pelo governo, como a alta de juros e a redução de
crédito, poderão reduzir o consumo dos brasileiros. No entanto, acreditamos
que esta movimentação não deverá impactar consideravelmente o setor avícola
pelas considerações que já fizemos. Com informações da assessoria de
imprensa da ACAV.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Pamplona* base suíno leitão

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