Porto Alegre, 19 de maio de 2021 – Diante da decisão oficial de encerrar
as exportações de carne bovina pelo prazo de 30 dias, as Bolsas de grãos e
comércio da Argentina emitiram nota conjunta destacando que a medida é
distorsiva e afeta gravemente o setor. Ela se constitui um sinal negativo sobre
a possível reiteração de políticas que, na recente história, significou
contratempos de produção que são muito difíceis de recuperar.
A produção de carne bovina requer um ciclo de cerca de 3 anos, por isso
é essencial ter regras do jogo claras e estáveis ao longo do tempo que
incentivem o investimento e promovam o seu desenvolvimento.
As entidades lembram que, quando um sistema de restrição à exportação
foi implantado no passado, o estoque de bovinos de corte caiu em mais de 10
milhões de cabeças, motivado pela queda da rentabilidade e desestímulo aos
investimentos, o que significou uma grave descapitalização do setor.
Por outro lado, a saída da Argentina do mercado internacional enfraqueceu
a imagem do país como um fornecedor de alimentos confiável, permitindo que
outros concorrentes ocupassem rapidamente aqueles lugares que, com muito tempo e
esforço foram conquistados.
Por isso, as Bolsas de Valores desejam que o país reconsidere a medida
divulgada ontem. A nota é assinada pela Bolsa de Cereais de Bahía Blanca,
Bolsa de Cereais de Buenos Aires, Bolsa de Cereais de Córdoba, Bolsa de Cereais
de Entre Ríos, Bolsa de Comércio do Chaco, Bolsa de Comércio de Rosário e a
Bolsa de Comércio de Santa Fé. As informações partem da Bolsa de Comércio
de Rosário.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 07/08/2025 09:10