Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2017 – O Brasil poderá adotar pela
primeira vez, a compartimentação de suínos, para que sejam considerados
livres de febre aftosa sem vacinação e da peste suína clássica. A adoção
do sistema está prevista para até um ano e meio e será voluntária. Para
tanto, será iniciado projeto piloto. Com isso, as propriedades de engorda de
suínos, unidades de genética e frigoríficos se tornam reconhecidos como
protegidos contra eventual risco dessas doenças. A proposta partiu do setor
produtivo de Mato Grosso.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, explicou como funciona o sistema
aos integrantes da Superintendência Federal de Agricultura do MT, ao Instituto
de Defesa Agropecuária do Mato Grosso, (Indea) e a representantes da cadeia
produtiva. Reunião para tratar do assunto foi realizada, nesta quinta-feira
(16), na Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), quando foi decidido
constituir grupo para formular instrução normativa que regulamentará a
compartimentação.
A compartimentação pode ser aplicada a qualquer espécie animal e já
começou a ser utilizada pela avicultura do Brasil, para proteção contra a
Influenza Aviária e Doença de New Castle. O sistema consiste no controle total
do risco sanitário, em todos os estágios da produção, desde o material
genético, ração, cama aviária (forração com lascas de madeira sobre o piso
das granjas, a fim de impedir o contato com água e dejetos), entre outros.
A compartimentação elimina a questão geográfica, pois cada granja é um
compartimento livre de determinada enfermidade, e, em caso de surto de doença
em um estado ou região, facilita a manutenção da exportação e o comércio
interno. Também possibilita a negociação de mercados mais exigentes em
relação à condição sanitária livre de febre aftosa sem vacinação. As
informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30