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CARNES: BRF diz que quer esclarecer os fatos, após MPF denunciar 11 pessoas

5 de dezembro de 2019
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Porto Alegre, 5 de dezembro de 2019 – Após o Ministério Público Federal
(MPF) oferecer denúncia a 11 pessoas no âmbito da Operação Trapaça, a BRF
disse que tem total interesse no esclarecimento dos fatos já que os princípios
que guiam a empresa são baseados em transparência, respeito à legislação e
tolerância zero com qualquer conduta indevida.

Em nota, a empresa afirma que nenhum membro da administração, diretor ou
executivo em posição de gestão atual foi denunciado. “Dentre os onze
denunciados, um colaborador da área técnica foi afastado na data de hoje
(ontem), seguindo a política adotada pela empresa de afastar preventivamente
todos os funcionários citados em investigações até o total esclarecimento
dos fatos. Os demais não fazem parte do quadro da empresa”.

A companhia ressaltou que cumpre as normas e regulamentos referentes à
produção e comercialização de seus produtos e que possui rigorosos processos
de segurança alimentar, controles de qualidade e não compactua com práticas
ilícitas.

Além disso, a BRF afirmou que continuará colaborando com as autoridades e
reitera seu compromisso em aprimorar constantemente seus processos para
garantir os mais elevados padrões de segurança, integridade e qualidade.

A acusação do MPF aponta irregularidades cometidas na fabricação de
rações e do composto Premix (complemento adicionado às rações) da empresa,
no mínimo, entre 2014 e 2018.

As 11 pessoas foram denunciadas pelos crimes de estelionato qualificado,
falsidade ideológica, invólucro ou recipiente com falsa indicação,
falsificação de substância ou produto alimentício, falsificação de produto
destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa.

Segundo o MPF, as investigações apontam provas robustas de que os
funcionários empregavam substâncias proibidas pela legislação brasileira na
fabricação do composto Premix ou utilizavam substâncias permitidas, mas em
dosagem diversa do que a declarada às autoridades e constante dos rótulos dos
produtos.

O MPF ressalta ainda que os crimes não eram exceções ou meros desvios de
conduta pontuais de alguns funcionários, mas praticado de forma consciente e
sistemática, constituindo-se como verdadeira política da empresa e realizada
em diversas escalas de empregados.

Os denunciados foram Augusto Heck, Fabiana Rassweiller de Souza, Fabrício
da Silva Delgado, Gilberto Antônio Orsato, Gisele Groff, Ivomar Oldoni, Natacha
Camilotti Mascarello, Patricia Tironi Rocha, Priscilla Karina Vitor Köerich,
Tatiana Cristina Alviero e Valter João Vivan Junior. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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