Porto Alegre, 9 de maio de 2022 – A CDIAL Halal, representada pelo seu
diretor de Operações, Ahmad Saifi, e um grupo de empresários brasileiros
acompanham a comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) durante as visitas à Jordânia, Egito e ao Marrocos, realizadas até o
dia 13 de maio.
Liderado pelo ministro Marcos Pontes, o grupo tratará sobre o fornecimento
de fertilizantes, consolidação dos produtos agropecuários, além da
ampliação de investimentos no Brasil. Durante o período na Jordânia, o grupo
visitará indústrias de potássio, como a Arab Potash Company (APC), que
produz mais de 2,4 milhões de toneladas por ano, e a Jordan Phosphate Mining
Company (JPMC), com capacidade de produção superior a 7 milhões de toneladas
por ano.
No primeiro trimestre de 2022, segundo análise do Comex Stat, o Brasil
exportou US$ 76,9 milhões em mercadorias, com destaque para carne de frango
(US$ 32,3 milhões), responsável por 42% das exportações; carne bovina (US$
14 milhões – 18%) e café torrado (US$ 8,74 milhões – 11%). Quando comparado
com o mesmo período do ano passado, o país registrou superávit de US$ 75,5
milhões.
“O Brasil é o maior produtor e exportador de proteína do mundo. Ainda
temos um vasto mercado a ser explorado na Jordânia, principalmente, com carne
bovina halal, além do frango. Hoje, dos 10 milhões e 300 mil pessoas que vivem
neste país, 97% são muçulmanos. Ou seja, toda proteína consumida por este
país deve ser halal. Não há dúvida de que a Jordânia é um país de extrema
importância para as indústrias brasileiras e vice-versa. Esta proximidade
entre os países, com certeza, ampliará as oportunidades de negócios e
beneficiará as duas nações”, ressalta o diretor de Operações da CDIAL
Halal, Ahmad Saifi.
O próximo país a receber a comitiva será o Egito, a partir do 9 de maio,
data em que a delegação desembarca no Cairo. No mesmo dia, o ministro Marcos
Montes se reunirá com o vice-ministro da Agricultura, Moustafa El Sayeed, e com
o ministro de Abastecimento, Aly Al Moselhy. A comitiva ainda participará do
Fórum “Brasil-Egito: Oportunidade no Comércio Bilateral”, promovido pela
Câmara Árabe. Seguindo a agenda da Jordânia, estão programadas algumas
reuniões com representantes de fertilizantes e de proteína animal.
Atualmente, de acordo com o Population Pyramid, moram no Egito 106 milhões
de pessoas, sendo 92,35% muçulmanas. Um dos produtos brasileiros mais
consumidos pelos egípcios é a carne bovina. Em março, segundo a Abrafrigo, o
Brasil movimentou 203.494 toneladas e obteve uma receita de US$ 1,124 bilhão.
No primeiro trimestre de 2022, as exportações de carne bovina já acumulam
movimentação de 545.751 toneladas, quantidade 33% superior à registrada no
primeiro trimestre de 2021, com 411, 025 toneladas. A receita no período saltou
de US$ 1,815 bilhão para US$ 2,903 bilhões, uma elevação de 60%. O Egito
foi o terceiro maior exportador de carne bovina, acumulando 47.706 toneladas
(+262% quando comparado com o mesmo trimestre em 2021).
“As exportações de carne bovina cresceram, mas as de aves ainda
apresentam uma porcentagem muito insipiente. Produzimos proteína halal – tanto
bovina como de frango – de qualidade, certificada e auditada por organizações
privadas e pelos governos dos países importadores. O Brasil está aberto às
novas negociações e acordos bilaterais. Todo nosso sistema de produção é
rastreável e precisamos quebrar esta barreira para exportarmos mais ao Egito”,
comenta Saifi.
E para finalizar a viagem aos países árabes, todo o grupo visitará o
Marrocos no próximo dia 12 de maio. Será realizada uma reunião com o Ministro
da Agricultura, Mohammed Sadiki, além de uma visita à usina de Jorf Lasfar da
companhia Office Chérifien des Phosphates (OCP). A empresa estatal é
atualmente a maior fornecedora de fósforo para o Brasil.
De acordo com dados oficiais do Worldometer, há 37,713 milhões de pessoas que
vivem em Marrocos, onde 99% da população é muçulmana. O produto brasileiro
mais presente nas mesas dos marroquinos é o nosso açúcar. Das exportações
destinadas a este país, de acordo com Comex Stat, o açúcar e melaço foram os
responsáveis por 47%, resultando em US$ 115 milhões aos cofres brasileiros.
No primeiro trimestre, foram mais de 624 milhões de quilos exportados, gerando
receita de US$ 242,738 milhões. No primeiro trimestre deste ano, a Balança
Comercial entre os dois países nos apresentou superávit de US$ 19,1 milhões,
apesar de fechar o ano de 2021 com déficit de US$ 1.352,6 milhão. As
informações partem da assessoria de imprensa da CDIAL Halal.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45