Porto Alegre, 22 de junho de 2017 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carnes (Abiec) farão um acordo de cooperação técnica para
valorizar cada vez mais a pecuária brasileira, aumentar a competitividade do
setor e evitar a desestruturação da cadeia produtiva.
A decisão foi anunciada nesta quarta (21) pelos presidentes da CNA, João
Martins, da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da entidade, Antônio
Pitangui de Salvo, e da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, que se reuniram na
sede da Confederação em Brasília para discutir a situação do setor de carne
bovina no país.
O objetivo da parceria é traçar estratégias conjuntas para manter a
competitividade da pecuária brasileira e difundir a qualidade das carnes junto
aos países consumidores do produto nacional, além da busca por novos mercados
e a garantia de abastecimento interno. “Precisamos fazer o que for bom para
todos e olhar pra frente”, afirmou o presidente da CNA, João Martins.
O plano de ações prevê, entre outros pontos, o fortalecimento de
pequenos e médios frigoríficos, a elaboração de um sistema de
classificação de carcaças, consolidação da imagem da carne brasileira e
articulações conjuntas de produtores e indústrias com o governo para
desburocratizar o ambiente regulatório.
CNA e Abiec também acertaram um cronograma de reuniões para definir
ações de pequeno, médio e longo prazo. “Precisamos evoluir para uma pauta
única e com pleitos comuns para que toda a cadeia saia fortalecida”, disse
Antônio Pitangui de Salvo, que preside a Comissão de Bovinocultura de Corte da
CNA,
Salvo lembrou que a bovinocultura brasileira tem um dos sistemas de
rastreabilidade mais rigorosos do mundo e cumpre todas as exigências
sanitárias dos mercados compradores, além de atender às normas ambientais.
Ele destacou, ainda, os pacotes tecnológicos do país para a pecuária, que
resultou no melhoramento genético das raças bovinas e no aumento da
produtividade.
Na avaliação do presidente da Abiec, com o acordo, produtores e
indústrias buscarão uma “postura uniforme” em relação aos pleitos do
setor produtivo. “Essa relação permitirá a apresentação de demandas junto
ao governo, a participação da CNA em projetos conjuntos e discussões
técnicas que serão bastante proveitosas e dentro do conceito de cadeia
produtiva”, afirmou. Com informações da assessoria de imprensa da CNA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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