Porto Alegre, 3 de abril de 2023 – Para demonstrar que as aves domésticas comerciais e de
subsistência do Brasil se encontram livres de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), o
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com os Órgãos Executores de Sanidade
Agropecuária (OESA), intensificou as ações de vigilância para a doença. Desde julho de 2022,
já foram coletadas mais de 35 mil amostras de soros e aproximadamente 11.200 pools de suabes de
traqueia e cloaca de aves em cumprimento ao Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de
Newcastle.
As ações visam detectar precocemente casos de IAAP, demonstrar a ausência da doença na
avicultura comercial e monitorar a ocorrência de cepas de influenza aviária com importância para
a Saúde Pública, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde
Animal, Anderlise Borsoi.
As amostras coletadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) de todos os estados são
analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA). Até o momento, foram
realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e todos deram negativos para influenza aviária.
Quanto às amostras de soro, já foram realizados 33.236 testes de ELISA (técnica utilizada
para detectar ou medir o nível de anticorpos). Deste total, apenas 0,3% das amostras (93)
resultaram positivas para a presença de anticorpos para o vírus influenza A. As amostras positivas
foram tipificadas e anticorpos para os subtipos H1, H9, H13 e H16 do vírus influenza A foram
detectados, subtipos estes de baixa patogenicidade e que não comprometem a avicultura nacional.
As ações de vigilância passiva, ou seja, aquelas voltadas para a investigação de casos
suspeitos da doença, também se intensificaram. Neste ano, até 24 de março, foram encaminhadas ao
LFDA-SP, laboratório de referência nacional e internacional para o diagnóstico da influenza
aviária, 1.639 amostras coletadas pelo SVO em atendimento a 54 casos suspeitos de influenza
aviária em todo território nacional.
Esse número é seis vezes maior do que o número de notificações recebidas pelo Laboratório
no mesmo período de 2022, relata o coordenador-geral de Laboratórios Agropecuários, Rodrigo
Nazareno. Todas as amostras suspeitas analisadas pelo LFDA-SP, que conta com estrutura biossegura
nível NBA3 para manipulação deste tipo de material, obtiveram resultados negativos para influenza
aviária.
Até este momento, os testes executados na Rede LFDA em atendimento ao Plano de Vigilância do
Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) evidenciam que, por ora, não há circulação de
influenza aviária de alta patogenicidade no território nacional.
As informações são do Mapa.
Revisão:Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45