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CARNES: Combate à resistência aos antimicrobianos toma forma no país

16 de junho de 2017
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Porto Alegre, 16 de junho de 2017 – As despesas com biosseguridade, uso
prudente de antimicrobianos e bem-estar animal devem ser encaradas pelo produtor
como investimento. A afirmação foi do presidente do Fundesa, Rogério Kerber,
durante a abertura do 1 Encontro Técnico de Suinocultura, realizado na
última sexta-feira (9) em Encantado (RS), dentro da programação da Suinofest.
Investir nestes aspectos ajuda a melhorar a competitividade das granjas pois
aumenta a produtividade e reduz as perdas.

Uma das revelações do evento foi que o Brasil apresentou, na assembleia
da Organização Mundial da Saúde em Genebra, no final de maio, o Plano
Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos antimicrobianos. Nos
próximos dias começa o envolvimento dos atores para a operacionalização do
planejamento estratégico nas áreas de saúde animal, humana e ambiental. A
informação é da coordenadora nacional do programa Valéria Ferreira Homem, do
Ministério da Agricultura durante o Encontro. Segundo ela, “é um primeiro
degrau que depende do trabalho de muita gente, até mesmo na área vegetal”.

Dentro do tema do bem-estar, uma das palestrantes do evento, Charli Ludtke,
afirmou que alterações na densidade de animais nas granjas e até a
temperatura já fazem diferença em relação à conversão alimentar, por
exemplo. O consultor do Mapa, Cleandro Pazinato, afirmou que existe um tripé de
bem estar que está relacionado a alimentação, alojamento e sanidade – que
refletem em um melhor comportamento dos animais e melhores resultados para o
produtor. O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Osmar Dalla Costa informou
que a inclinação errada do embarcadouro, por exemplo, pode aumentar em nove
vezes o risco de perdas nas perdas nas carcaças.

Na parte da tarde, o tema foi critérios mínimos de biosseguridade e uso
prudente de antimicrobianos. O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Nelson
Mores, falou sobre biosseguridade interna e externa. Na interna, segundo ele, os
aspectos fundamentais estão no vazio sanitário e desinfecção dos galpões.
Já na biosseguridade externa, segundo ele, “é importante observar o
cercamento da propriedade, a circulação de pessoas e, especialmente, evitar a
mistura de animais de diferentes unidades”. Mores informou que de acordo com
um levantamento realizado em 2016 em 126 granjas, mais de 48% não possuem cerca
de isolamento.

O encontro contou com mais de 500 produtores, uma pequena redução em
relação ao número de inscritos devido às condições das estradas da região
por causa da chuva. “Tivemos o desafio de abordar estes três importantes
temas ao longo do dia e contamos com um público numeroso e atento, o que
demonstra que os produtores de suínos desejam melhorar ainda mais a
produção”, declarou Kerber. As próximas edições do Encontro Técnico
estão sendo programadas. As informações partem da assessoria de imprensa do
Fundesa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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