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CARNES: Confinamento bovino recua 5% em 2015, aponta Assocon

18 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 18 de dezembro de 2015 – O volume de animais confinados dos
associados da Associação Brasileira dos Confinadores (Assocon) foi de quase
731 mil animais em 2015. Esse resultado mostra queda de 5% em relação ao ano
passado, quando a produção foi de 769 mil bovinos. O levantamento da entidade
inclui os 85 projetos pecuários associados nos Estados de São Paulo, Paraná,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e
Maranhão.

Fatores internos e externos comprometeram a expectativa inicial da Assocon,
de crescimento do confinamento em mais de 5% no ano. No âmbito interno, o boi
magro permaneceu valorizado e o consumo de carne bovina foi impactado, em parte
pelo ambiente econômico brasileiro e em parte pela menor oferta de animais para
o abate (queda ao redor de 10%). Nesse cenário, o consumidor também acabou
migrando parte de seu consumo para as proteínas animais mais baratas, como
frango e suíno. Em termos globais, grandes importadores, como a Rússia, passam
por dificuldades econômicas e reduziram suas compras, comprometendo as
exportações de carne bovina – que estão 17% inferiores a 2014 (dados até
outubro)

Além disso, “o segundo giro de gado no confinamento apresentou problemas
de rentabilidade devido ao preço do boi gordo, que não acompanhou a
elevação do custo de produção, especialmente do milho”, afirma Bruno de
Andrade, gerente-executivo da associação. Ele entende que os números finais
de 2015 refletem de maneira fiel o humor do pecuarista.

A previsão para 2016, embora preliminar, segue a mesma tendência. De
acordo com dados apurados pela Assocon, o confinamento pode cair até 3,5% no
próximo ano, uma vez que o pecuarista continua desconfiado em relação ao
consumo doméstico, custos de produção e retomada das exportações de carne
bovina. “Mas ainda se trata de uma estimativa inicial, que pode ser revertida
se algum desses componentes mudar. A Abiec está otimista em relação às
exportações em 2016. Pode ser o sinal esperado pelos confinadores para
investir na compra de bois magros. Resta esperar”, ressalta Bruno de Andrade.
As informações partem da assessoria de imprensa da Assocon.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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