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CARNES: Decisão da OIE permitirá conquista de novos mercados ao Brasil-CNA

27 de maio de 2021
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Porto Alegre, 27 de maio de 2021 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) avaliou que o reconhecimento de mais estados como
zonas livres de febre aftosa sem vacinação mostra a eficiência do sistema
sanitário brasileiro e vai permitir ao País alcançar novos mercados para a
carne bovina brasileira.

A decisão foi anunciada oficialmente, na quinta (27), pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE), que concedeu o novo status para Rio Grande do
Sul, Paraná, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e de Mato Grosso. O Paraná
também foi reconhecido como zona separada de Peste Suína Clássica.

“O Brasil está avançando na retirada da vacinação contra a febre
aftosa. Esse reconhecimento mostra o potencial sanitário que o País tem em
relação à qualidade dos nossos animais quanto da defesa sanitária,”
afirmou a coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo.

Segundo Lilian, alguns países mais exigentes e que pagam melhor pela carne
bovina, como Estados Unidos, México, Canadá, Japão e Coreia do Sul, exigem
que o Brasil não faça a vacinação. A remuneração da carne proveniente de
animal sem vacinação é maior no mercado internacional, chegando a ser de 25%
a 30% superior.

“O nosso papel é manter o produtor capacitado em reconhecer os sintomas
da doença, cumprir as normas de trânsito e manter seu rebanho seguro por meio
da vigilância passiva e, em caso de qualquer suspeita, ele deve notificar os
órgãos de defesa sanitária imediatamente.”

A CNA atuou no acompanhamento dos blocos e do grupo gestor nacional para
verificar a segurança sanitária para o produtor rural em relação à retirada
da vacina e trabalha com a conscientização das federações de agricultura e
pecuária e dos produtores rurais quanto à importância da participação ativa
do setor privado na retirada da vacinação.

A confederação também tem trabalhado na criação dos fundos estaduais
para garantir a indenização aos produtores em casos de surtos e divulgação
das ações do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no País.

Lilian Figueiredo ressaltou que o principal desafio para o avanço da
retirada da vacinação é a estruturação dos órgãos estaduais de defesa
agropecuária, além da constituição dos fundos privados indenizatórios.

“Há insegurança jurídica na criação de diversos fundos estaduais e a
CNA, em conjunto com o Ministério da Agricultura, está trabalhando em um
modelo padrão a ser discutido nos estados”.

Com a inclusão do Amapá, em 2018, todos os estados brasileiros são
considerados livres da febre aftosa com vacinação, exceto Santa Catarina, que
é livre sem vacinação.

Neste ano, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e parte do Amazonas
e de Mato Grosso passaram a ser livres da doença sem vacinação e o Paraná
como zona separada de peste suína clássica. A meta é até 2026 tornar todo o
País livre sem vacinação. Com informações da assessoria de comunicação da
CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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