Porto Alegre, 28 de dezembro de 2016 – O aumento da oferta de carnes e um
real desvalorizado deverão colaborar para que as exportações de proteína
animal brasileiras aumentem 5% em 2017, na comparação com 2016, segundo
estimativas de analistas do Rabobank.
Já o consumo interno deve mostrar sinais de recuperação a partir do
segundo semestre, como consequência de um esperado crescimento no Produto
Interno Bruto (PIB) em 2017.
“O desempenho das exportações no primeiro semestre de 2017 será
crucial para os preços locais, já que espera-se que a oferta de carne bovina
aumente 3% em 2017 e a demanda doméstica irá provavelmente começar a melhorar
apenas no segundo semestre de 2017”, informou o Rabobank em relatório.
O Rabobank também espera que o Brasil busque abrir novos mercados para
exportar carne bovina in natura como Canadá, Coreia do Sul e Japão, após
conquistar o mercado norte-americano em 2016.
Os analistas estimam ainda um crescimento de 3% para a produção de carne
de frango e de carne suína no Brasil em 2017.
O segmento de carne de frango deverá enfrentar aumento na competição nas
exportações, com a esperada retomada do acesso dos Estados Unidos ao mercado
chinês após um embargo relacionado a casos de gripe aviária.
O Brasil se tornou o principal fornecedor de carne de frango para a China
em 2016. “A Arábia Saudita deverá continuar a ser o maior destino para o
frango brasileiro, seguida da China, Japão e União Europeia”, disse o
Rabobank.
Já as exportações de carne suína devem continuar crescendo,
principalmente para a China (chegando a 100 mil toneladas em 2017). Com
informações do portal CarneTecBrasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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