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CARNES: Exportações de sêmen bovino continuam em forte expansão em 2019

20 de maio de 2019
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Porto Alegre, 20 de maio de 2019 – Depois de um aumento de 22,5% nas
exportações de sêmen bovino em 2018, o mercado de genética brasileiro segue
com forte demanda em 2019. Representantes do Ministério da Agricultura da
Guatemala estiveram neste mês no Brasil para habilitar centrais de sêmen e de
embriões para a exportação de material genético. O presidente da
Associação dos Criadores de Gir e Girolando da Guatemala, Daniel Zuniga, que
integrou a comitiva, informou que já existe protocolo sanitário entre os dois
países, mas com essa habilitação será possível ampliar o comércio
bilateral.

Entre as empresas que foram certificadas pelos representantes do
Ministério da Agricultura da Guatemala estão o Cenatte Embriões, com sede em
Pedro Leopoldo/MG, e a Semex Brasil, com sede em Blumenau/SCU. Segundo o gerente
de Exportações do Grupo Semex, Mário Karpinskas, a maior demanda da
Guatemala é pelas raças leiteiras tropicais, como Girolando e Gir Leiteiro, e
as raças zebuínas de corte, como o Nelore. “Vários pedidos para envio de
sêmen e embriões foram feitos e devem seguir em breve para lá e, também,
para outros países. No ano passado, triplicamos as exportações. E nos
primeiros meses de 2019, já superamos todo o volume exportado em 2018”,
informa Karpinskas.

Não só os países da América Latina têm demonstrado interesse na
genética bovina do Brasil. A Ásia é outro mercado que vem crescendo. “Nas
raças de corte, por exemplo, há uma grande procura pela raça Nelore. Ela
puxou as exportações de sêmen no ano passado e a tendência é que continue
na liderança neste ano, pois é uma raça com grande capacidade de produzir
carne, mesmo em países de clima adverso ou com pouca infraestrutura”, explica
o gerente de Exportações do Grupo Semex.

Em junho, comitivas de mais de 10 países devem desembarcar no Brasil para
participar da Megaleite, considerada uma das mais importantes exposições
leiteiras da América Latina. Acompanhados da equipe técnica da Semex, os
visitantes estrangeiros vão visitar, além da feira, fazendas produtoras de
genética, já visando a futuras importações.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Gir e Girolando da
Guatemala, a genética brasileira está ajudando a melhorar o desempenho da
pecuária leiteira de seu país. “Temos um convênio técnico com a
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando que está nos permitindo
ampliar nosso rebanho de animais registrados e, assim, dar um salto de
produtividade e qualidade. Sabemos que estamos no caminho certo, que o Girolando
é a raça para produzir leite nos Trópicos”, assegura Zuniga. Segundo ele,
a Guatemala caminha para ser autossuficiente na produção de leite, o que deve
ocorrer em breve graças aos investimentos na melhoria genética do rebanho. Com
informações da assessoria de imprensa da Semex.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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