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CARNES: Faesc estimula produção de novilho precoce em SC

13 de julho de 2023
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Porto Alegre, 13 de julho de 2023 – O Programa do Novilho Precoce criado para aperfeiçoar a
bovinocultura de corte de Santa Catarina repassou, em 2022, incentivos financeiros da ordem de R$
24,3 milhões para 4.513 propriedades rurais e 23 frigoríficos cadastrados. O programa resultou de
reivindicação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).

O Programa do Novilho Precoce foi instituído pela Lei 9.193, de 28/07/93, de autoria do atual
presidente da Faesc, na época deputado estadual José Zeferino Pedrozo, e regulamentado cinco anos
depois, pelo decreto 2.908, de 26/05/98.

A lei autoriza incentivos fiscais da ordem de 50% de redução no ICMS sobre a venda de
novilhos. Atualmente, a legislação estabelece que o novilho precoce é aquele animal abatido até
os 30 meses, com até 4 dentes incisos e peso em pé de 210 kg para fêmeas e 240 kg para machos.
Esses recebem incentivos de 2,8%.

Um aperfeiçoamento da lei permitiu o surgimento da categoria novilho superprecoce, aquele
abatido com dois dentes e até 20 meses de idade, peso de 180 kg para fêmeas e 210 kg para machos.
Para essa faixa o incentivo é da ordem de 3,5%.

As características da carne do novilho precoce se sobressaem por ser de um animal mais jovem,
sendo, portanto mais marmorizada, saborosa e macia. Para inscrever-se ao programa, o criador deve
procurar um escritório da CIDASC para fazer seu cadastramento sem custos.

O vice-presidente de finanças da Faesc Antônio Marcos Pagani de Souza avalia que o Programa do
Novilho Precoce em Santa Catarina tem grande expectativa de expansão e crescimento. Muitos
produtores investiram em melhoria genética, com raças britânicas em seus cruzamentos, fazendo o
melhoramento de pastagens e trabalhando com a integração lavoura e pecuária. Desta forma, grande
parte dos animais é abatida até os 30 meses de idade, podendo ter o incentivo do programa.

O dirigente observa que o Governo Estadual tem cumprido com seus compromissos, pagando
incentivos diretamente aos produtores e frigoríficos. Apesar de ser grande produtor mundial de aves
e suínos, Santa Catarina ainda não atingiu a autossuficiência em carne bovina. Por isso, a Faesc
trabalha para um maior envolvimento dos frigoríficos e dos criadores para identificar, diferenciar
e valorizar o produto no varejo, de forma a aumentar a oferta e o consumo. As informações partem
da assessoria de imprensa da Faesc.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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