Porto Alegre, 14 de dezembro de 2016 – O surgimento de novos casos de
Influenza Aviária na Europa e no Japão é motivo de alerta para produtores
brasileiros de aves darem mais atenção às questões de biosseguridade. A
disseminação da doença por outros continentes, depois do grande surto
registrado nos Estados Unidos em 2015 – quando mais de 50 milhões de aves
foram exterminadas – motivou um novo alerta aos produtores, por parte do
Ministério da Agricultura e que vem sendo reforçado pelo Fundo de
Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS.
Desde a Copa do Mundo de 2014 o Fundesa já vem avisando os contribuintes
sobre a importância de dar maior atenção aos cuidados com a biosseguridade
das granjas. “O controle de trânsito nas propriedades é algo que o produtor
nunca deve descuidar”, afirma o presidente do Fundesa Rogério Kerber. A
entrada restrita de pessoas e veículos nas propriedades é apenas uma das
medidas para garantir a sanidade dos plantéis. Além disso, a limpeza das
instalações, troca de roupas para ingresso nas áreas de produção e a
manutenção de telas antipássaros e cercas em boas condições para evitar o
ingresso de aves migratórias e animais domésticos nas granjas são ações
fundamentais.
O Brasil nunca registrou casos de Influenza Aviária. Apesar da situação
positiva do país, o Rio Grande do Sul está no eixo de aves migratórias da
América do Norte, por isso a importância de manter a vigilância. “Sanidade
animal é responsabilidade de todos. Além dos médicos veterinários dos
serviços oficial e privado, o produtor também tem papel indispensável nos
controles internos”, afirma Kerber. As informações partem da assessoria de
imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 13/05/2025 09:50