Porto Alegre, 11 de abril de 2022 – Com a confirmação de casos da peste
suína africana (PSA) no ano passado na República Dominicana e no Haiti, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou no
Brasil medidas rigorosas de controle nas fronteiras, incluindo a fiscalização
em aeroportos internacionais.
Outra ação foi a publicação de material didático preventivo com
cartazes, mensagens de voz, infográficos, livro, mensagens de texto e postagens
para redes sociais sobre a doença.
A peste suína africana é contagiosa e devastou rebanhos na China, em
outros países asiáticos e na União Europeia. Sem cura ou tratamento, nessa
onda ela não chegou ao Brasil, mas preocupa porque, quando diagnosticada, exige
o sacrifício de todos os animais contaminados.
Além de orientações sobre a prevenção da doença, o livro Diálogos
para a prevenção da peste suína africana, lançado pelo ministério, traz um
histórico sobre a PSA no mundo. O Brasil, por exemplo, já teve casos
registrados entre 1978 e 1981.
Origem
“O vírus foi introduzido por resíduos de alimentos de uma aeronave
proveniente da região ibérica”, disse Juliana do Amaral Moreira Vaz, auditora
fiscal federal agropecuária, uma das autoras do livro. Ao todo, foram 224
focos no país, com 66.966 animais sacrificados e indenização de US$ 2,11
milhões. A declaração de país livre da doença ocorreu em dezembro de 1984.
No prefácio, a superintendente federal de Agricultura de São Paulo,
Andréa Figueiredo Procópio de Moura, lembrou que é essencial a
sensibilização de todos os atores envolvidos no processo. “A ideia é
utilizar de forma didática a ferramenta mais poderosa e eficaz para o controle
da doença no país: a informação”. disse.
Segundo o chefe da Divisão de Sanidade dos Suídeos, da Secretaria de
Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Guilherme Zaha Takeda, a
carne suína é uma das mais consumidas em todo o mundo e o Brasil se consolidou
como um dos maiores produtores globais dessa proteína.
“A peste suína africana ameaça a segurança alimentar de parcela da
população que tem na criação de suínos uma alternativa de fonte alimentar e
de renda”, afirmou. Para ele, o livro traz informações importantes para toda
sociedade brasileira. As informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45