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CARNES: Governo, setor privado e entidades trabalham para conter casos de gripe aviária no Paraná

27 de junho de 2023
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Porto Alegre, 27 de junho de 2023 – Poder público, produtores rurais, sociedade e entidades
representativas estão unindo esforços para conter o avanço da influenza aviária no Paraná. O
assunto foi debatido na manhã dessa segunda-feira (26), em reunião do Conselho Estadual de
Sanidade Agropecuária (Conesa), na sede da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), em
Curitiba.

O Estado tem dois casos de gripe aviária confirmados, ambos em aves silvestres da espécie
Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus), no Litoral. O primeiro, na cidade de Antonina, foi
confirmado na noite de sexta-feira (23). Outra amostra, colhida no dia 22 no município de Pontal do
Paraná, também foi confirmada laboratorialmente como um caso de Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade (IAAP).

As medidas de vigilância em propriedades em torno dos focos estão em andamento. Mais um caso
está em investigação, também do Litoral. A amostra foi enviada nessa segunda-feira (26/06) para
o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela
Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA como referência internacional em diagnóstico de
Influenza Aviária. Os exames anteriores foram processados pelo mesmo laboratório.

A infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não altera o status sanitário do
Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Assim, não há
impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne
e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que o governo
estadual está atento à produção e ao status sanitário do Paraná. “Esse é o momento de
reforçar, junto aos nossos produtores rurais, os cuidados com suas propriedades, e impedirmos que a
doença chegue à avicultura comercial. O governo tem uma forte estratégia de intervenção”, disse
o secretário.

Ainda nessa segunda-feira (26), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) deve
publicar uma portaria para suspender temporariamente a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)
para aves do Litoral, impedindo que cheguem a outras regiões do Estado. “Noite e dia estamos
trabalhando, e pedimos à sociedade que continue informando a Adapar sobre casos suspeitos. Também
fazemos um apelo aos produtores para que tomem os cuidados necessários”, diz o diretor-presidente
da Adapar, Otamir Cesar Martins.

A Adapar atende 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é
feita a colheita de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da
unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis
vínculos. A Agência também promoveu a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as
Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e
capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola.

A reunião contou com a participação de entidades que representam o setor produtivo, como
Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne), Sindicato das
Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Organização das Cooperativas
do Estado do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), além de
órgãos de segurança do governo estadual e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Segundo a Sesa, as pessoas que tiveram contato com as aves infectadas, assim como pessoas próximas,
estão sendo monitoradas. O diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná
Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, também colocou a equipe de técnicos à
disposição para colaborar com as ações.

O superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Cleverson Freitas, informou que o
órgão está disponibilizando R$ 200 milhões para que os estados possam intensificar as ações de
vigilância. “Estamos atentos para evitar a entrada da doença nas granjas comerciais, evitar
prejuízo para o Estado. Também tranquilizamos a população com relação ao consumo de carne e
ovos, pois não há risco de contaminação pelo consumo”, complementou. As informações são da
Agência Estadual de Notícias do Paraná.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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