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CARNES: GTPS assume compromisso público visando pecuária sustentável

21 de maio de 2021
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Porto Alegre, 21 de maio de 2021 – O Grupo de Trabalho da Pecuária
Sustentável (GTPS) publicou nesta quinta-feira (20) seu compromisso público.
No documento, apresentado à Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o GTPS e
todos os seus associados assumem o compromisso com o desenvolvimento
sustentável da pecuária, por meio da articulação de cadeia, da
disseminação da informação e apoio à melhoria contínua, buscando o
equilíbrio entre os pilares econômico, social e ambiental.

Composto por representantes de seis elos da cadeia da pecuária:
produtores, insumos e serviços, indústrias, varejo e restaurantes,
instituições financeiras e sociedade civil, o Grupo destaca a importância de
o poder público reforçar a fiscalização e o combate ao desmatamento ilegal e
pôr em prática medidas de regularização ambiental e fundiárias, mais
especificamente o Código Florestal.

“A implementação efetiva destas leis é essencial para que o Brasil
seja reconhecido pela conservação tanto em áreas públicas quanto privadas,
ao mesmo tempo que possibilita a produção de alimentos para atender à
crescente demanda, nacional e internacional. Infelizmente, esta demora tem sido
muito prejudicial ao setor agropecuário do País”, comenta o presidente do
GTPS, Caio Penido.

O executivo também ressalta a importância da regularização fundiária,
ambiental e do pagamento por serviços ambientais (PSA) para os produtores
rurais, com o objetivo de trazer segurança jurídica para o setor, e assim,
contribuir com a construção de mercados tanto de serviços ambientais quanto
de carbono.

“Quem desmatou ilegalmente precisa ser punido pela lei e depois buscar a
regularização. Quem tem o direito legal não deve ser excluído do mercado,
mas pode optar por não desmatar legalmente caso haja uma contrapartida
financeira que remunere os serviços ambientais prestados”, finaliza Penido.

Ainda sobre o desmatamento ilegal, o documento afirma de forma categórica
que o Grupo repudia veemente a prática, assim como a grilagem de terras, o
trabalho escravo e infantil, e a invasão de terras indígenas, unidades de
conservação e parques.

Outro aspecto importante do pacto trata do incentivo à intensificação
sustentável e à melhoria das pastagens degradadas, promovendo o uso eficiente
dos recursos, integração com outras culturas (Integração Lavoura Pecuária
Floresta – ILPF) e redução da idade de abate, resultando não melhoramento do
balanço de carbono da cadeia produtiva. As emissões de gases do efeito estufa
têm sido um tema recorrente nos grupos de trabalho conduzidos pelo GTPS.

Além disso, o documento reforça a necessidade de implementação do GIPS
(Guia de Indicadores de Pecuária Sustentável), ferramenta que fornece
orientações para auxiliar na avaliação do nível de sustentabilidade da
propriedade e que deve ser adotada por toda a cadeia.

Ao final do pacto, o GTPS ratifica o envolvimento de todas as categorias da
cadeia de valor da pecuária na busca por soluções eficientes e integradas
para os desafios enfrentados pela atividade no Brasil, entendendo que a
exclusão de atores deve ser vista como a última alternativa aplicável.

Sobre o GTPS

Com uma agenda positiva, a entidade busca o desenvolvimento de uma
pecuária sustentável, baseada no equilíbrio dos pilares social, econômico e
ambiental desde 2007. O GTPS foi a primeira mesa a tratar de pecuária
sustentável no mundo, e inspirou a criação de outras mesas nacionais, além
da mesa global que discute o tema. Para promover a afirmativa de que é
possível produzir carne com a manutenção da biodiversidade, o GTPS faz uso de
ferramentas práticas, aplicáveis ao cenário brasileiro, fundamentadas em
indicadores, cuja base está nos princípios da transparência e do diálogo
para promover o seu desenvolvimento. Uma entidade sem fins lucrativos, formada
por mais de 50 associados entre produtores, empresas de insumos e serviços,
indústrias, varejos e restaurantes, sociedade civil, instituições financeiras
e de ensino e pesquisa. Com informações da assessoria de imprensa do GTPS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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