Porto Alegre, 31 de janeiro de 2018 – O Instituto CNA (ICNA) e a Escola
Superior do Agronegócio Internacional (ESAI) iniciaram no sábado (27) os
testes de campo do sistema de rastreabilidade de produtos agropecuários da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A assinatura do acordo de cooperação para os testes práticos ocorreu na
fazenda Sanga Puitã, onde funciona a ESAI, na região do Programa de
Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a 70 quilômetros de
Brasília. Com a iniciativa, a Escola Superior fornecerá os animais e a
infraestrutura para validação da ferramenta.
Os testes começam com o rebanho bovino da propriedade. A partir deste
sistema, que começou a ser desenvolvido pela CNA em parceria com a Embrapa Gado
de Corte há dois anos, a ideia é atender a diferentes requisitos para
exportação de produtos como a carne bovina.
Desta forma, o setor privado passará a oferecer aos parceiros comerciais
um sistema de rastreabilidade completamente automatizado. A CNA já realiza a
gestão da informação dos protocolos de rastreabilidade de raças bovinas,
agregando valor aos produtos gerados pela certificação de qualidade realizada
pelas associações de raça.
Para o secretário-executivo do Instituto CNA, André Sanches, o acordo vem
coroar esse trabalho de melhoria da rastreabilidade e todo o agronegócio vai
ganhar com a iniciativa, agregando valor à carne bovina e premiando os
pecuaristas que atenderem a todas as exigências de qualidade do produto.
“O mercado consumidor está cada vez mais exigente, tanto internamente
quanto externamente, os países que se interessam pela carne brasileira estão
cada vez mais atentos ao modo de produção, às condições de rastreabilidade
e é isso que temos que garantir por meio desses protocolos”, destacou.
Segundo o presidente da ESAI e proprietário da fazenda onde serão feitos
os experimentos, Wilfrido Marques, o acordo de cooperação representa a
modernização do sistema de rastreabilidade de um setor no qual o Brasil se
destaca, que é o de proteína animal.
“Com credibilidade, teremos uma grife do nosso produto e isso vai alancar
e muito a nossa atividade, além de dar grandes resultados ao trabalho da
escola e do Instituto”, afirmou.
O evento foi prestigiado por produtores da região, empresários e
embaixadores. “A parceria é muito importante para o desenvolvimento das
regiões produtivas e vai dar mais qualidade para os produtos de
exportação”, elogiou o embaixador do Panamá no Brasil, Edwin Emilio Vergara
Cárdenas.
Testes
Os testes começaram no sábado. As primeiras experiências serão com o
rebanho bovino da propriedade. A ideia é desenvolver uma ferramenta em que os
dados sobre os animais sejam transferidos para esta nova plataforma a partir do
brinco de identificação do gado, que serve para rastrear o rebanho. Os dados
poderão ser cadastrados pelo computador ou até mesmo de um telefone celular.
A proposta é fazer os testes em 2018 para que o sistema esteja validado e
em pleno funcionamento até 2019. “Faremos todos os testes necessários em
2018 para que a ferramenta entre em funcionamento até o ano que vem.
Começaremos com os bovinos, mas a ideia é incluir outros rebanhos na
plataforma”, explicou o coordenador dos Protocolos de rastreabilidade do ICNA,
Paulo Costa. Com informações da assessoria de comunicação da CNA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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