Porto Alegre, 21 de setembro de 2018 – O Departamento de Saúde Animal do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está ampliando as
medidas de vigilância sanitária que visam evitar o ingresso do vírus da Peste
Suína Africana (PSA) no Brasil. O diretor interino do DSA, Ronaldo Teixeira,
alerta que “as ações de vigilância e o envolvimento por parte da sociedade
brasileira (empresas, técnicos, produtores, passageiros e órgãos públicos)
são fundamentais para manter a suinocultura do Brasil livre da doença que tem
se alastrado em várias partes do mundo. Já atingiu o Leste da Europa, Ásia,
África e Rússia. No Japão, em agosto, foi registrado foco, inclusive, da
forma clássica da doença. No Brasil, a PSA foi erradicada em 5 de dezembro de
1984 e o país foi declarado área livre da doença.
Todos os setores do Ministério ligados à defesa agropecuária, junto com
os órgãos estaduais de sanidade agropecuária e instituições públicas e
privadas que atuam na produção, industrialização e comércio de suínos,
além dos suinocultores, irão tomar as seguintes medidas para evitar a PSA:
– Fiscalizar o descarte adequado de resíduos alimentares provenientes de
aeronaves comerciais e navios procedentes de países infectados pela doença.
– Reforçar na inspeção de bagagens de passageiros com intuito de detectar
alimentos e outros materiais com risco de transmitir o vírus.
– Aumentar a atenção ao cumprimento dos requisitos sanitários para
importação de suínos vivos, material genético, produtos, subprodutos e
insumos de países de risco.
– Intensificar a vigilância em criações de maior risco e em “lixões”.
– Dar maior agilidade no envio e processamento de materiais biológicos
(amostras) para diagnóstico de casos suspeitos.
– Sensibilizar os produtores e fiscalização dos padrões de biosseguridade das
granjas comerciais de suínos.
A população também deve colaborar na prevenção da PSA, evitando o
contato com suídeos (javalis) silvestres ou domésticos doentes ou encontrados
mortos, antes de qualquer contato com suínos sadios. Deve notificar ao Serviço
Veterinário Oficial (SVO) qualquer caso de doença hemorrágica ou de
mortalidade anormal de suídeos silvestres ou domésticos. Os criadores de
suínos, sejam comerciais ou não, devem reforçar as práticas e cuidados de
biossegurança, e notificar o Serviço Veterinário Oficial sobre eventual
ocorrência de mortalidade anormal em suínos com sinais clínicos compatíveis
com PSA.
As pessoas que viajam para países onde existem registros da PSA, devem
evitar visitar locais de criação de suínos. Se tiverem tido algum contato com
esses animais, devem realizar a higienização imediata de calçados e
vestimentas usadas, e, pelo período de sete a 15 dias evitar o contato com
suínos domésticos.
A peste suína africana é uma doença viral, não oferece risco à saúde
humana, não sendo transmitida ao homem, mas pode dizimar plantéis de suínos,
sendo altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme
determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disponibiliza
equipe especializada para demais esclarecimentos através do seguinte telefone
DDG 0800 704 1995. As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50