Porto Alegre, 9 de outubro de 2019 – A ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, participa, no dia 15 de outubro, às
11h, no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, em Curitiba (PR),
juntamente com o governador Ratinho Junior, da cerimônia de assinatura da
Instrução Normativa (IN) que proíbe a comercialização, distribuição e uso
da vacina contra a febre aftosa no Paraná. Esse é o primeiro passo do
processo que visa retirar a vacinação contra a doença do rebanho paranaense
de bovinos e bubalinos.
A medida atende a uma demanda do Estado, que vem se mobilizando para obter
o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. A última campanha de
imunização ocorreu no mês de maio no Paraná. Na 2a Reunião do Bloco V do
Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
(PNEFA), realizada no dia 24 de abril, no auditório do Sistema Ocepar, já
havia sido aprovado o pedido dos paranaenses de antecipar de 2021, data
estabelecida no PNEFA, para 2019 a suspensão da vacinação contra a doença no
Estado.
Com a assinatura da IN, o Mapa oficializa a decisão tomada na 2a Reunião
do Bloco V e possibilita ao Paraná avançar no esforço de alcançar a nova
condição sanitária do seu rebanho.
O superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, destaca que os paranaenses
vêm se preparando para a nova situação com planejamento, visando inclusive
aos benefícios que virão com o reconhecimento da erradicação da doença e o
fim da vacinação. “O setor produtivo tem investido de forma contínua na
melhoria da estrutura de sanidade do estado. Esse é o momento de avançarmos.
As cooperativas consideram o novo status uma prioridade. Estamos preparados para
cumprir todas as exigências e, em consequência do trabalho realizado em
parceria entre os setores privado e público, poderemos acessar mercados globais
importantes, ampliando as oportunidades de renda dos produtores paranaenses”,
acrescenta.
O esforço é para pavimentar o caminho rumo ao reconhecimento
internacional da condição de área livre da doença sem vacinação pela OIE,
em 2021. “Isso abre uma janela de oportunidades para mercados que não compram
carnes do Paraná por causa da vacina contra a aftosa. É uma oportunidade
única, o que também motivou o pedido de antecipar a suspensão da vacinação
no Estado”, lembra. Com informações da assessoria de imprensa da Ocepar.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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