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CARNES: MS quer ficar livre de vacinação contra aftosa em 2021 – Asumas

3 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 3 de agosto de 2018 – A meta proposta pelo Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a Agência Estadual
de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) é de que Mato Grosso do Sul
fique livre da vacinação contra aftosa no ano de 2021, com plena condição de
receber o reconhecimento internacional em 2023.

O conteúdo foi expresso pelo diretor do Iagro, Luciano Chiochetta, junto
do superintendente federal do MAPA em MS, Celso de Souza Martins, em reunião
com a Câmara Setorial da Suinocultura, Associação Sul-matrogrossense de
Suinocultores (Asumas) e com a Associação dos Avicultores de MS (Avimasul),
nesta quarta-feira (1), em Campo Grande.

“Temos estudos de circulação viral e sabemos que quando se retira a
vacinação, inicia a fase de estratégias de vigilância, que não é papel só
do Estado”, aponta Chiochetta, ao convidar suinocultores e avicultores para
um trabalho conjunto, que possa acelerar a chegada do status livre de aftosa.

O mesmo convite foi endossado pelo representante do MAPA. “Nosso projeto
é participarmos juntos de uma metodologia em que possamos chegar na zona sem
vacinação e buscar comprometimento das entidades relacionadas”, pontua. No
Paraguai está se conduzindo um trabalho muito bom e, por isso, devemos atingir
o status em um calendário semelhante”, destaca Martins ao alertar para uma
das maiores barreiras para se atingir a meta: as linhas de fronteira.

“Esta é realmente nossa preocupação, a fragilidade que temos com o
trânsito nas fronteiras secas. Ninguém quer passar o que passamos em 2005,
quando nossa cadeia da suinocultura quase quebrou em MS”, ressalta o
presidente da Asumas, Celso Philippi Júnior, ao lembrar os focos da febre
aftosa em suínos da região de Eldorado e Japorã, fronteira com o Paraguai.

“Em contrapartida estamos otimistas quanto aos prazos, uma vez que os
suinocultores do Estado têm cumprido à risca os conceitos de biossegurança,
aplicando procedimentos eficientes que evitam o contato dos animais com vírus e
bactérias, por exemplo. Nossa única preocupação é o que vem de fora, as
fronteiras, pois o trabalho de casa está sendo muito bem conduzido, fazendo de
MS uma referência”, reforça o presidente da Asumas.

Dentro do planejamento do MAPA para se atingir o status livre de aftosa, o
país foi dividido em cinco partes. A quinta parte é compartilhada com Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Celso
Phillipi Júnior lembra o caso de Santa Catarina, que se encontra livre da
aftosa, sem vacinação, desde 2007. “A situação naquele estado só foi
possível com a mobilização dos produtores, juntamente com a defesa
sanitária, que permitiu uma segurança melhor”.

Sobre o bloco que reúne os cinco estados, Martins alerta para a
necessidade de se acelerar quanto aos prazos para o reconhecimento
internacional, chancelado pela OIE. “Caso Paraná ou Mato Grosso, atinja o
status de livre de aftosa, antes de MS, acabam cessando o corredor comercial
para animais vivos, pois não se pode mandar animais vivos de um estado sem o
reconhecimento para outro, já livre da doença. As consequências comercias
aparecem, e não podemos deixar que aconteçam”, pontua. As informações
partem da assessoria de imprensa da Asumas.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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