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CARNES: OIE deve reconhecer Brasil livre da aftosa com vacinação em maio

21 de fevereiro de 2018
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Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2018 – O Comitê Científico da
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) recomendou que o Brasil seja
reconhecido como livre da febre aftosa com vacinação, aos 180 países
integrantes da OIE. Com isso, 25 estados e o Distrito Federal tendem a ser
declarados livres da aftosa com vacinação pelo organismo internacional.

Santa Catarina já é considerada como livre da doença sem a vacinação
desde 2007, pela OIE. A decisão deverá ser anunciada na assembleia geral da
entidade, que será realizada de 20 a 25 de maio em Paris. E o certificado de
país livre de aftosa deverá será entregue no dia 24. O ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, deverá estar presente na
solenidade. Também está prevista a presença do presidente Michel Temer.

O informe do comitê formado por 15 cientistas, foi feito hoje ao ministro
Blairo e a integrantes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). O ministro
comemorou a decisão do comitê, alcançada depois de décadas de luta do
governo e lideranças da pecuária nacional, conforme lembrou. “Estou muito
feliz e quero compartilhar a conquista com milhares de pessoas que colaboraram
para isto”. Após a decisão a ser tomada em maio próximo, o Brasil, de acordo
com cronograma já aprovado, irá intensificar os esforços para ser declarado
livre da aftosa sem vacinação até 2023. “Será o grande salto da pecuária
brasileira”, acredita Maggi.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa e representante
do Brasil na OIE, Guilherme Marques, “com o excelente relatório enviado pelo
Brasil, a ausência da circulação do vírus no país e as medidas adotadas
para evitar a doença, o Comitê Científico enviará sua recomendação do
Brasil livre da aftosa com vacinação aos países integrantes da OIE. Em maio,
será uma etapa formal, quando os países deverão acatar recomendação do
comitê”, avalia Marques. O Comitê Científico recomendou ao Brasil reforçar
a vigilância das fronteiras com a Venezuela e Colômbia, para evitar eventual
reingresso da doença no Brasil.

Processo

Em setembro do ano passado, o ministério encaminhou pedido de
reconhecimento do Amazonas, Amapá, Roraima e parte do Pará, como áreas livre
de aftosa com vacinação, que não havia solicitado, até então. “Cumprimos
todas as exigências com a realização da sorologia, envio de informações
sobre os serviços veterinários, reforço na vigilância interna e junto às
fronteiras. Em novembro, o assunto foi tratado por uma equipe de febre
especializada em aftosa formada por cientistas indicados pelos países da OIE. E
o grupo encaminhou, a seguir, recomendações favoráveis ao pleito brasileiro
ao Comitê Científico da organização.

PNEFA

Conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
(PNEFA), o próximo grande passo do Brasil será retirar a vacinação contra a
doença. A partir de maio do próximo ano, Acre e Rondônia, além de
municípios do Amazonas e de Mato Grosso, começarão a abolir a vacinação. A
previsão é que até maio de 2021 todo o país deixe de vacinar o rebanho e,
até maio de 2023, o país inteiro poderá ser reconhecido pela OIE como livre
da aftosa sem vacinação. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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