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CARNES: Parceria internacional que monitora animais e simula espalhamento de febre aftosa no RS é renovada

5 de abril de 2023
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Porto Alegre, 5 de abril de 2023 – Desde 2019, médicos veterinários da Secretaria da
Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recebem suporte de análises
de rede sobre a movimentação de animais no Rio Grande do Sul. Além disso, em 2022, foi
construído um modelo matemático para simular virtualmente o espalhamento da febre aftosa no Estado
e, com isso, traçar as melhores estratégias para controlar uma possível epidemia. Essa parceria
é decorrente de um acordo de cooperação técnica entre a Seapi; o Fundo de Desenvolvimento e
Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa); e a Universidade da Carolina do Norte (NCSU), dos Estados
Unidos, que foi renovado recentemente por mais dois anos.

A ideia é continuar com a análise de redes de movimentação de animais e cruzamento de dados
para permitir o maior controle e atuação preventiva das equipes de fiscalização da Secretaria.
“O modelo matemático, chamado MHASpread, simula a dispersão do vírus de febre aftosa (FA) em uma
emergência sanitária”, explica o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa
Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.

O Secretário da Agricultura, Giovani Feltes, destaca que esse é um trabalho inédito e
histórico para a Secretaria. “É também uma forma de planejar e se prevenir contra os adventos que
podem nos acometer no futuro. Buscando o conhecimento e as técnicas adequadas, é possível maior
agilidade e inteligência”, afirma.

O modelo matemático, elaborado pelos professores da NCSU, Gustavo Machado e Nicolas Cespedes,
utiliza métodos de transmissão multiespécies, envolvendo bovinos, suínos e pequenos ruminantes,
prevendo a transmissão tanto por contato direto entre os animais, quanto por disseminação pelo
ar, em espalhamento espacial.

Segundo Lopes, o modelo foi montado em cima dos dados reais de movimentação do rebanho no Rio
Grande do Sul e do cadastro das propriedades no Estado que são georreferenciadas. “Levar em conta
não só a disseminação por contato direto entre os animais, mas também a dispersão espacial
entre propriedades vizinhas e, além disso, a disseminação entre as espécies (bovinos, ovinos e
suínos), é um diferencial muito importante do MHASpread, o que coloca o modelo na concorrência
com os outros modelos mundiais de dispersão de FA já conhecidos”, pontua Lopes.

Agora, na nova etapa, haverá a ampliação do escopo dos trabalhos. Entre eles, a verificação
das propriedades cadastradas e a consistência dos dados informados nas declarações de rebanho.
“São 290 mil propriedades cadastradas com atividades de pecuária, não tem como fazer o cruzamento
manual das informações”, esclarece o coordenador do projeto e professor da NCSU, Gustavo Machado.

A novidade, nessa etapa, é que o trabalho será integrado a outro convênio já existente com a
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A instituição, que desenvolveu a Plataforma de Defesa
Sanitária Animal (PDSA), vai operacionalizar a inteligência produzida pela universidade americana,
permitindo a redução dos custos com a informatização dos processos. O total investido nesta
etapa renovada será de R$ 800 mil.

Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a contribuição da Universidade da Carolina do
Norte agrega instrumentos de última geração e capacita os técnicos do Serviço Veterinário
Oficial Estadual a atuar com essas ferramentas. “Isso é um aprendizado, uma condição em que a
secretaria passará a ter mesmo após o fim do convênio. É algo que estará agregado aos
conhecimentos dos técnicos”, afirma Kerber. Conforme o dirigente, os mercados exigem informação,
controle, “e que se tenha à disposição ferramentas que permitam agir com celeridade e identificar
situações de anormalidade com presteza”. As informações partem das assessorias de imprensa da
Seapi e do Fundesa/RS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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