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CARNES: Participação da Aurora no mercado mundial cresce 35% em 2015

11 de março de 2016
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Porto Alegre, 11 de março de 2016 – A Cooperativa Central Aurora Alimentos
– terceiro maior grupo agroindustrial do País – obteve nas exportações
de carnes 24% de sua receita operacional bruta, em 2015. No ano passado, a
receita total fechou em R$ 7,7 bilhões de reais, dos quais, R$ 1,85 bilhão
foram vendas externas. O crescimento no comércio mundial foi da ordem de 35%.

“Melhoramos em todas as áreas o nosso desempenho internacional”,
enfatizam o presidente Mário Lanznaster e o gerente geral de exportação Dilvo
Casagranda. Com os resultados obtidos em 2015, a Aurora consolidou-se como a
terceira maior exportadora de carnes de aves e de suíno do Brasil.

O negócio aves respondeu por 66% do total com um montante de R$ 1,24
bilhão, o negócio suíno participou com 33% do total com faturamento de R$ 612
milhões. Em volumes, foram embarcadas 290.402 toneladas (18,4% de crescimento)
e, desse total, o negócio aves respondeu por 74% e o negócio suíno por 26%.
Os volumes cresceram em face da entrada nas exportações do frigorífico de
Mandaguari, em maio 2015, e na otimização da produção dentro das unidades da
Aurora.

O volume de carne suína da Aurora exportado em 2015 cresceu 33% em
relação a 2014, pautado na venda de pernil, paleta, lombo, carré, barriga,
cartilagem e costela. Os principais mercados alcançados foram Hong Kong,
Rússia, Angola, Américas, Cingapura, Eurásia, China e Estados Unidos.

As vendas externas de carne de frango cresceram 15% em relação ao ano
anterior. Os principais produtos exportados foram perna inteira desossada, meio
peito, asa, pés, coxa, moela, pele e cartilagem. Os principais mercados
compradores foram Japão, China, Hong Kong, África do Sul, Rússia, Chile,
Europa, Cingapura e Oriente Médio.

PROJEÇÕES

O presidente Mário Lanznaster destaca que a desvalorização do real, num
primeiro momento, foi benéfica para os exportadores, pois, ajustou o câmbio,
mas, em seguida veio o impacto nos custos: grande parte dos insumos da cadeia
produtiva de carnes tem cotação mundial, como é o caso do milho e da soja
(base da alimentação dos suínos e aves) com maior fatia na composição do
custo de produção ou itens importados (minerais, vitaminas, máquinas e
equipamentos).

Os países asiáticos constituem o mercado mais promissor para a Aurora,
sendo os principais parceiros comerciais na importação de carnes de aves, com
crescimento em carne suína. Por outro lado, há preocupação com o Acordo
Transpacífico, do qual o Brasil ficou de fora, o que pode atrapalhar o
desempenho do País no comércio mundial: os países exportadores que fazem
parte do acordo serão privilegiados em alguns aspectos, seja no transporte, nas
tarifas etc.

O Governo precisa fazer a sua parte auxiliando a indústria da carne na
abertura de novos mercados, negociando acordos bilaterais que, efetivamente,
são mais eficazes e impactam em diferenciais de valores significativos para a
entrada em alguns mercados.

“O ano será desafiador”, na avaliação dos dirigentes da Aurora, em
face da instabilidade econômica interna associada ao comportamento do dólar.
Outro condicionante será a “possível retomada” de consumo no mercado
doméstico, que absorve em torno de 70% da produção de aves do País e 84% da
produção de suínos.

No plano internacional, a avicultura brasileira continuará forte na
disputa pelo mercado na condição de segundo produtor mundial de carne de aves
e o maior fornecedor para o mundo. O mercado, contudo, mostra possibilidades de
melhoras mesmo com a grande a competição entre os exportadores. Por outro
lado, a suinocultura persistirá na busca por novos mercados importadores e
consolidação de maiores volumes para mercados já conquistados como Japão,
China, USA e Coreia do Sul.

“Todos os envolvidos na cadeia produtiva, desde o produtor até a ponta
final das negociações terão que trabalhar com muita eficiência para buscar e
manter resultados positivos para o setor”, pontuam Lanznaster e Casagranda.
Com informações da assessoria de imprensa da Aurora Alimentos.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

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Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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