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CARNES: Pecuaristas têm margem de lucro menor em 2015 – CNA

19 de fevereiro de 2016
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Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2016 – Os pecuaristas de corte tiveram
redução da margem de lucro em 2015. O preço da arroba do boi gordo não
acompanhou a elevação dos custos de produção, que subiram acima da
inflação no ano passado, fazendo com que os criadores trabalhassem com uma
diferença mais apertada entre receita e despesa. O Custo Operacional Total
(COT), que engloba os gastos do dia a dia da atividade mais reposição de
patrimônio e pró-labore, subiu 11%.

A análise está no boletim Ativos da Pecuária de Corte, feito pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A publicação traça um cenário da
atividade a partir do levantamento de dados sobre custos de produção no ano
passado em cinco estados: Acre, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, e Tocantins.

De acordo com o estudo, das regiões pesquisadas, somente em Tocantins
a receita do pecuarista cresceu mais do que os custos de produção. Um dos
fatores que mais influenciou a alta do COT foi a reposição do rebanho, pois o
preço do bezerro subiu quase 10% em 2015, em razão da baixa oferta de animais
e do abate de fêmeas em anos anteriores. Houve, também, a seca prolongada no
Centro-Sul brasileiro, que influenciou na pastagem utilizada na alimentação
dos animais.

Os animais de reposição respondem por quase 50% do COT dos
pecuaristas, mas não foi o grupo que teve a maior alta dentro dos custos de
produção. A alta do dólar impactou diretamente outros itens da atividade. As
maiores elevações foram de fertilizantes e corretivos (20,3%), suplementação
mineral (17,76%), medicamentos (11,91%), e defensivos aplicados às pastagens.
Todos esses itens possuem produtos importados e atrelados à moeda
norte-americana.

O dólar elevado também influenciou as cotações de soja e milho,
principais componentes das rações animais. Este impacto foi sentido
principalmente no Nordeste, onde a forte estiagem prejudicou o manejo da
pastagem e obrigou muitos produtores a gastar mais com este insumo. Outro ponto
que pesou no preço das rações foi o reajuste dos combustíveis, que subiram,
em média, 5%, influenciando no custo do frete. As informações partem da
Assessoria de Comunicação da CNA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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