Porto Alegre, 5 de julho de 2017 – O diretor do Departamento de Saúde
Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques falou na abertura do
encontro que detalhou o novo plano estratégico para a erradicação da febre
aftosa no país. Na audiência, realizada no auditório do Ministério da
Agricultura em Porto Alegre (RS), estavam representantes das cadeias produtivas
e médicos veterinários do serviço oficial federal e estadual.
Segundo ele, uma versão inicial do plano já está pronta e restam algumas
sugestões de entidades que serão analisadas até o final deste mês. Pelo
plano, o Rio Grande do Sul está na área 5 (o país foi dividido em cinco
regiões) e será o último a retirar a vacinação em 2021, para ser
reconhecido como área livre sem vacina em 2023. “Este é plano que deve ser
adotado por todos. Temos responsabilidade compartilhada pelo programa – tanto
pelo sucesso quanto pelo fracasso dele”.
O auditor fiscal federal agropecuário Plínio Lopes, detalhou o plano e
fez um resgate de como foi construído, prevendo todas as possibilidades.
Segundo ele, “foi realizado um levantamento das características dos setores
produtivos e avaliações de risco, o que embasou a divisão por regiões e o
calendário de retirada”.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal,
Rogério Kerber, acredita que o Rio Grande do Sul esteja no bem no processo de
atendimento dos requisitos do Ministério da Agricultura. “Desde o último
foco no estado, há 16 anos, houve muita evolução na defesa sanitária no
estado. A criação do Fundesa contribuiu para investir em capacitação e
estrutura do serviço oficial e dar mais tranquilidade aos produtores. Estamos
no caminho”.
Marques revelou que a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária
(CNA) está realizando um estudo para a contratação de seguro em caso de
focos. “Cada estado teria um valor, conforme o risco”, explicou. Com
informações da assessoria de imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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