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CARNES: PR deve ganhar mercado antecipando fim da vacinação contra aftosa

1 de novembro de 2018
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Porto Alegre, 1 de novembro de 2018 – O pedido do Estado do Paraná, de
antecipar para novembro de 2019 a retirada da vacinação contra a febre aftosa,
foi aprovado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A decisão foi comemorada pelo
setor produtivo paranaense.

“Essa medida é fundamental para ganharmos mercado, especialmente o
internacional. Aparentemente, as pessoas podem achar que a questão da febre
aftosa só afeta o gado bovino, mas não é apenas isso. O fato de não sermos
livres de aftosa sem vacinação impede o cooperativismo e demais empresas de
competir em alguns países que exigem esse status. Esse era um pleito antigo que
as entidades e empresas ligadas ao agronegócio estavam defendendo há bastante
tempo, entre as quais a Ocepar, a Faep e demais representações. Com a
permissão do Ministério da Agricultura, a partir do ano que vem teremos um
tempo necessário para realizarmos a transição, o que vai possibilitar a
antecipação em dois anos dessa condição”, afirma o presidente do Sistema
Ocepar, José Roberto Ricken.

PNEFA

O Paraná integrava o Bloco V previsto no Programa Nacional de
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) junto com o Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, estados que irão parar de vacinar em
maio de 2021. Santa Catarina, que já não realiza a vacina, também faz parte
do grupo.

Agradecimento

“Nós temos que agradecer o empenho do Ministério da Agricultura, que
entendeu a importância disso para o Estado e reconheceu que nós fizemos a
tarefa de casa, seja nas estruturas de fiscalização e controle nas barreiras,
na recomposição das equipes de fiscalização, feitas para dar segurança
necessária para que possamos deixar de vacinar o rebanho paranaense. Hoje a
melhor rede de proteção da região Sul foi construída pelo Estado do Paraná.
O vírus da doença não circula há bastante tempo por aqui, mas é preciso
monitorar ele e o risco sempre vai existir. Se nós provarmos que temos
condições de monitorar e controlar o fluxo de animais, nós poderemos
conquistar essa condição. Para mim, é a principal medida que o ministro da
Agricultura, Blairo Maggi, aprova para o Estado do Paraná”, destacou Ricken.
Com informações da assessoria de imprensa da Ocepar.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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