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‘-CARNES: PR PAGA INDENIZAÇÃO POR SACRIFICIO DE ANIMAIS COM TUBERCULOSE

3 de junho de 2014
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SAFRAS (03) – A Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento
anuncia os primeiros pagamentos de indenizações a produtores rurais que
tiveram animais sacrificados em função de terem contraído tuberculose. De
acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara,
até agora foi pago um total de R$ 415.716,34 em indenizações correspondentes
ao sacrifício de 330 animais positivos para a doença, provenientes de 51
produtores do Estado.
A indenização é válida somente para animais de raças leiteiras e foi
instituída pela Secretaria da Agricultura para melhorar a qualidade do leite no
Paraná. A medida está prevista no Programa Estadual de Controle e
Erradicação da Tuberculose e Brucelose, executado pela Agência de Defesa
Agropecuária (Adapar) que passa a exigir, a partir desta segunda-feira (02), a
comprovação de que os animais que fornecem leite entregue nas indústrias
paranaenses estejam livres de tuberculose e brucelose.
Como não há tratamento viável em animais com tuberculose, a única
recomendação é o sacrifício. “Ao perceber a velocidade no pagamento das
indenizações, o programa que está sendo executado pela Adapar ganha a
confiança do produtor que passa a contribuir para eliminar essa zoonose”,
disse o secretário.
Os recursos são do Fundo de Equipamento Agropecuário (Feap), do governo
do Estado, constituído em parte com taxas de defesa sanitária animal cobradas
pela Adapar que são revertidas para o amparo de ações em Defesa Sanitária.
Segundo a fórmula utilizada para o pagamento das indenizações, o Estado paga
70% da arroba do boi gordo no dia do abate, considerando rendimento médio de
carcaça de 50%, ou seja, metade do peso vivo do animal.
Desde que foi instituído esse programa, os produtores de leite estão se
mobilizando para agilizar os exames que estão sendo exigidos em seus rebanhos,
informou Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal da Adapar. Em função
disso, o número de exames realizados por médicos veterinários habilitados
pelo Ministério da Agricultura e pela Adapar avançaram para cerca 150 mil por
mês, considerado um número elevado.
O aumento dos abates e mobilização para realização de exames são
procedimentos considerados positivos porque são indicativos que a Adapar passa
a ter o controle real da incidência da tuberculose no rebanho leiteiro. Antes,
os casos conhecidos eram resultado de ações da fiscalização nas
propriedades, explicou Gonçalves Dias.
O diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, alerta para a
importância do produtor comunicar a incidência de doenças do rebanho bovino
para a Adapar. No caso da tuberculose – explica – a doença não tem vacina
disponível e é transmissível ao ser humano. O desafio é manter a sanidade na
propriedade com animais sadios e fazer exames periódicos para atestar a
ausência dessas enfermidades. “Caso haja contaminação, o animal deve ser
sacrificado imediatamente para o saneamento adequado da propriedade”, disse.
O secretário Norberto Ortigara disse que está ciente dos impactos
econômicos dessas medidas junto aos produtores, mas salientou que toda essa
ação está sendo combinada com o setor produtivo. “Fizemos várias reuniões
com os representantes, dos produtores, das indústrias, dos pequenos
laticínios, cooperativas e todos estão cientes que é preciso uma ação mais
ousada para melhorar a qualidade do leite que está sendo entregue na indústria
para que possam ganhar mais, inclusive podendo habilitar o Paraná a exportar
produtos lácteos”, lembrou.

TECPAR

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é o único laboratório no
Brasil a produzir a Tuberculina, antígeno aplicado pelos médicos veterinários
para realizar o exame de tuberculose nos animais e a produção está se
revelando insuficiente para atender o aumento da demanda. De acordo com o
secretário Ortigara, o Tecpar procurou a Secretaria da Agricultura para
estabelecer uma parceria para instalação de uma nova planta industrial para
elevar a produção do antígeno.
A demanda por esse produto cresceu muito no Estado por causa do programa de
erradicação da tuberculose e a tendência é aumentar mais ainda com o
ingresso de outros estados que já manifestaram a intenção de copiar o modelo
paranaense como Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. Com informações da
assessoria de imprensa da Seab. (AB)

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R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

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Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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