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CARNES: Produção de ração animal cresce no Brasil e ruma protagonismo – Quimtia

12 de janeiro de 2023
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Porto Alegre, 12 de janeiro de 2023 – O mercado de ração animal fechou o ano de 2022 com um
crescimento produtivo de 1,3%. Segundo dados publicados pelo Sindicato Nacional da Indústria de
Alimentação Animal (Sindirações), o percentual corresponde a uma produção de aproximadamente
82 milhões de toneladas, de janeiro a dezembro.

O volume de produção de ração no Brasil reforça que o setor de nutrição animal tem
caminhado, a passos largos, de coadjuvante, para protagonista na economia do Brasil. No entanto,
tão importante quanto a quantidade de ração produzida é manter a alta qualidade, assegurando os
níveis nutricionais de acordo com as exigências de cada espécie e fase da vida do animal.

De acordo com a supervisora de especialidades da Quimtia Brasil, empresa especializada na
fabricação de insumos para nutrição animal, Geórgia Almeida, para assegurar a qualidade final
da ração diversos pontos no processo produtivo devem ser monitorados e realizados da melhor forma
possível, desde a formulação até o ensaque. Segundo ela, em uma fábrica de ração muitos
equipamentos estão envolvidos na transformação de matérias-primas em ração para o consumo dos
animais. “São praticamente dois fatores que podem impactar na qualidade da mistura, a granulometria
das matérias-primas e o processo de mistura”.

O misturador tem como função homogeneizar todas as matérias-primas que fazem parte da
fórmula da ração. Cada misturador tem um tempo ótimo de mistura, variando de acordo com a
capacidade, marca e ano de fabricação.

“Problemas na homogeneização da ração podem causar perdas econômicas por queda de
desempenho e problemas para saúde dos animais por dosagens muito pequenas ou muito grandes de
microingredientes e aditivos presentes na formulação”, alerta Geórgia.

Para verificar a qualidade da mistura das rações o indicado, de acordo com a especialista, é
fazer constantes testes de mistura, documentados e registrados em POP (Procedimento Operacional
Padrão), visto que é um item cobrado em auditorias realizadas pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária.

O teste de qualidade de mistura pode ser realizado com a utilização de marcadores micro como
Manganês ou Cobre, presentes no premix ou adicionados apenas para a realização do teste, como é
o caso de avaliações com Microtracer. Também pode-se realizar o teste por análise de sódio,
proteína bruta ou cálcio. Para a supervisora de especialidades da Quimtia Brasil, as amostras
devem ser coletadas em tempos específicos calculados de acordo com o tempo de descarga completa do
misturador, e coletadas na saída do misturador, identificadas por lote e em uma sequência de 1 a
10.

“Em um laboratório serão avaliadas as quantidades do item escolhido para o teste em cada
amostra, todos os valores serão estatisticamente analisados e a média entre eles dará o resultado
do coeficiente padrão (CV), o qual demonstra as variações encontradas entre as amostras.Quanto
menor o CV, mais uniforme está a mistura. Valores de CV entre 5% e 10% são considerados bons.
Valores abaixo de 5% são considerados excelentes. Quando o teste é realizado com Microtracer a
avaliação do resultado do teste deve ser realizada conforme indicação da Micro-Tracers, Inc.
(1961), no qual misturas adequadas são classificadas quando o resultado de CV for menor ou igual a
13% e a probabilidade maior que 5%. Resultados não aceitáveis são aqueles com CV maior que 16% e
probabilidade menor que 1%”, afirma.

Geórgia ressalta também, que em casos em que são apresentados valores não conformes, o que
indica falha no processo de mistura, o ideal é a realização de medidas corretivas. “É
fundamental que haja uma vistoria e limpeza no interior do misturador, pois o resíduo não pode ser
maior que 0,2% da capacidade total do equipamento, é importante realizar uma constante manutenção
dos helicóides do misturador e o ajuste do tempo de mistura conforme indicação do fabricante do
equipamento. Outro ponto é buscar melhorar a adição dos ingredientes durante o processo de
mistura, sendo ideal a colocação de premixes e núcleos no centro da mistura, ou seja, adicionar
50% do volume de matéria-prima antes e 50% depois”, finaliza. As informações são da assessoria
da Quimtia Brasil.

Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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