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CARNES: Programa sanitário é essencial para melhorar eficiência da pecuária

30 de novembro de 2020
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Porto Alegre, 30 de novembro de 2020 – Com o tema “Como produzir mais e
melhor nas diversas categorias pecuárias”, a Biogénesis Bagó, uma das
empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde
animal, promoveu a última edição do ano do evento on-line Circuito Virtual
“Fronteiras Produtivas”, na quinta-feira, dia 26 de novembro. Com a proposta
de levar capacitação ao produtor e aos profissionais que atuam na pecuária,
o encontro abordou a importância da adoção de um protocolo sanitário
eficiente, aspecto fundamental para melhorar os resultados produtivos e reduzir
as perdas na atividade, seja cria, recria ou engorda.

O evento contou com a participação da médica-veterinária, Dra. Roberta
Saran, formada pela Unesp – Universidade Estadual Paulista, com mestrado,
doutorado e dois PhDs em reprodução animal pela Unesp e Universidade de São
Paulo – USP; do gerente de Negócios em Gado de Corte do Rehagro, Diego
Palucci; do médico-veterinário formado pela UCLA Venezuela, José Zambrano,
que é especialista em sanidade e gerente de projetos sanitários pelo Rehagro;
do médico-veterinário e proprietário da FFlores Consultoria Rural, Fernando
Flores; do gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó, Reuel
Gonçalves; do coordenador de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó, João
Paulo Lollato; do gerente de Produtos da Biogénesis Bagó, Pedro Hespanha e do
gerente de Relacionamento com Pecuaristas da Biogénesis Bagó, Bruno Di Rienzo.
A mediação ficou por conta do gerente de Marketing Brasil da Biogénesis
Bagó, Carlos Godoy.

“O cenário que se traça para os próximos anos é que não haverá
diminuição do consumo de carne. Ao contrário: será necessário produzir um
incremento de 6 milhões de toneladas até 2029. Para superarmos o desafio deste
aumento de demanda permanecerão no mercado os produtores que investirem na
implementação de tecnologia para aperfeiçoar sua produção”, sinalizou
Godoy.

Se antes os produtores se preocupavam apenas com a quantidade de animais
produzidos, com as novas exigências do consumidor é preciso ir além e
fornecer qualidade para que a rentabilidade do negócio seja garantida. Foi o
que mencionou o gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó, Reuel Luiz
Goncalves. “Tudo começa na reprodução e na cria. Mais do que produzir e
nascer bezerros é preciso desmamá-los. O índice de mortalidade por diarreia
é de 31,5%. O Brasil tem condições de melhorar sua eficiência e investir em
programas sanitários. É o que vai trazer retorno ao produtor”, reforçou.

No entanto, otimizar a produtividade não significa aumento de área de
pastagem. “Precisaremos cada vez focar em fazer melhorias ambientas como
‘lição de casa’. Aí entram os pacotes tecnológicos que podem se adequar
a cada produtor para que ele aperfeiçoe sua atividade e alavanque a produção
de bezerros. Apenas 16% do sistema no Brasil utiliza a IATF, sendo que a cada R$
1 investido há um retorno de R$ 4,20. Há espaço para ampliar, mas precisamos
também de qualificação de mão de obra e treinamentos adequados para
condução correta desses protocolos, sem que haja perdas”, ressaltou a
médica-veterinária, Roberta Saran.

Retirada da vacina de aftosa reforça necessidade de se fazer protocolo
sanitário

Um dos assuntos debatidos no Circuito Virtual foi a retirada da
obrigatoriedade da vacina de febre aftosa no Brasil. Para o gerente de Negócios
em Gado de Corte do Rehagro, Diego Palucci, a medida só reforça a necessidade
de manter os protocolos sanitários em dia para que os animais não fiquem
vulneráreis e suscetíveis a doenças.

“De dois anos para cá, a arroba dobrou de preço. A morte de um animal
é prejuízo e penaliza o sistema. Antes, vacinas de pneumonia não eram comuns.
Hoje, o produtor percebeu que o valor da imunização fica irrisório perto do
valor da perda de um boi”, apontou.

“Precisamos mudar a cultura de se fazer o que é obrigatório. Ainda
temos o estigma de que animais mais velhos ficam mais resistentes e sabemos que
não é assim. Independente de acabar ou não com a vacinação contra febre
aftosa, a fazenda precisa manter um calendário robusto de sanidade. A parte
subclínica rouba o lucro do produtor”, reforçou José Zambrano.

“O patrimônio do produtor é o boi e a sanidade é um ‘seguro
barato’ que evita as perdas. É inadmissível, nos dias de hoje, uma
propriedade trabalhar sem protocolo de sanidade”, enfatizou Fernando Flores.

O Circuito Virtual integra o movimento “Fronteiras Produtivas” da
Biogénesis Bagó, que nasceu com a proposta de encorajar o pecuarista e os
demais profissionais, técnicos, zootecnistas e veterinários a otimizarem os
seus índices de produtividade utilizando os recursos disponíveis pelos
diversos elos da cadeia. Com informações da assessoria de imprensa da
Biogénesis Bagó.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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