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CARNES: Recuperação de pastagens e do solo incrementa bovinocultura em MG

15 de fevereiro de 2017
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Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2017 – O PIB de base animal no segmento de
insumos em Minas Gerais, até outubro de 2016, representou R$ 6,5 bilhões.
Dados analisados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Seapa) a partir de estudos realizados pelo CEPEA/USP/IBGE,
apontam que desse total, 67% ou R$ 4,33 bilhões foi representado pelo segmento
de alimentação animal, 12,5% ou R$ 812,5 milhões pelos combustíveis e
lubrificantes e, finalmente, 20,5% ou R$ 1,33 bilhões pelo segmento de adubos,
fertilizantes e corretivos do solo.

Tendo em vista a bovinocultura como a mais expressiva componente do PIB de
base animal do estado, respondendo por R$ 41,6 bilhões, as pastagens assumem
uma posição estratégica para o sucesso da atividade, considerando-as um de
seus principais fatores de produção e ocupando mais de 30% da cobertura
vegetal do estado. No entanto, cerca de 75% da área de pastagem do estado
apresenta grau de degradação de moderado a alto. Tal condição leva ao
comprometimento da eficiência produtiva da atividade, reduzindo, por exemplo, a
taxa de lotação das pastagens (Unidade animal/hectare).

Considerando a importância das pastagens tanto para a produção de
bovinos quanto para a sustentabilidade ambiental, os dados sugerem mais
investimentos pelos próprios produtores no uso de adubos, fertilizantes e
corretivos do solo, fazendo das pastagens e forrageiras a fonte prioritária de
alimentação para os bovinos, tendo as rações concentradas como fonte
complementar de alimentação do rebanho.

Uma das tecnologias mais apropriadas ao processo de recuperação de
pastagens é a de integração lavoura e pecuária – ILP, na qual é feito o
plantio consorciado do capim com a cultura agrícola, sendo o milho e o sorgo as
culturas mais utilizadas. A partir da análise de solo é feita a aplicação
de corretivos e, por ocasião do plantio consorciado, a aplicação de
fertilizantes necessários. O milho ou o sorgo é colhido para silagem deixando
o capim se estabelecer como pastagem com o aproveitamento de todo o corretivo e
fertilizante utilizado.

De acordo com o Assessor Técnico da Secretaria de Agricultura, Feliciano
Nogueira de Oliveira, “essa é uma das tecnologias preconizadas pelo próprio
Plano ABC – agricultura de baixo carbono, que possibilitam maior infiltração
de água e retenção de umidade no solo, aumento do sequestro de carbono da
atmosfera pela pastagem recuperada e, por via de consequência, maior oferta de
alimento volumoso de boa qualidade para o rebanho.”

Com o propósito de expandir a adoção dessa prática em todo o estado, o
Programa Minas Pecuária, coordenado pela Seapa, estabelece em sua diretriz
temática de boas práticas de produção a implementação da tecnologia de
integração lavoura e pecuária nas áreas de pastagem degradada.

Segundo o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas
Gerais, Pedro Leitão, “essa estratégia irá contribuir para a maior
sustentabilidade da própria atividade, a melhoria das condições ambientais
com redução das áreas de pastagem e de solos degradados, maior retenção de
água nos solos e maior disponibilidade de grãos, particularmente o milho e a
soja como principais componentes das rações, para atender o próprio consumo
humano e outras culturas animais como suínos e aves, também importantes fontes
de proteína animal para a população.” As informações partem da
assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento de Minas Gerais.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

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Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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