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CARNES: RS celebra um ano como zona livre de febre aftosa sem vacinação

19 de maio de 2022
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Porto Alegre, 19 de maio de 2022 – O 3o Fórum Estadual da Febre Aftosa
ocorreu na tarde desta quarta-feira (18) em formato híbrido, presencial e
on-line, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante o primeiro
dia da Fenasul Expoleite. O evento teve como tema “a biosseguridade como chave
do avanço”.

O diretor do Departamento de Sanidade Animal (DSA) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Geraldo Moraes, fez a saudação
inicial. Ele destacou a conquista da certificação de zona livre de aftosa sem
vacinação e a história de trabalho e esforço para que se chegasse a este
resultado. “Entre as ações realizadas, um dos destaques é o programa
Sentinela, que foi importante para esta certificação e que está sendo
replicado em outros estados do Brasil, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”,
destacou Moraes. O desafio agora para o governo federal é garantir este status
em todo o país, que hoje tem 20% do rebanho bovino com esta certificação.

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de
Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Fernando Groff, mostrou as
principais ações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento
Rural (Seapdr) para garantir a certificação de zona livre e a manutenção
deste status. Entre elas, questões estruturais e de pessoal, o Sistema
Informatizado de Defesa Animal (SDA), as capacitações em todas as regionais, a
avaliação permanente das análises de risco e de mitigação de risco, entre
outras. “A vigilância precisa ser permanente, por meio da inspeção dos
rebanhos, em eventos, nos abatedouros, em movimentação de suscetíveis”,
destaca Groff. “E os produtores podem ajudar revisando o seu rebanho,
comunicando o caso de animais suspeitos e colaborando nas ações de vigilância
das inspetorias”, ressalta.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, falou sobre o papel do fundo
neste processo e a importância desta parceria entre os setores público e
privado. Mencionou investimentos feitos na informatização, na capacitação e
treinamento de técnicos da Secretaria, na reestruturação dos postos fixos de
defesa e na produção de materiais de apoio e divulgação. “O produtor rural
é um elo muito importante para a manutenção do status. Ele está na ponta,
é quem dá o primeiro sinal de alerta, e precisamos desta parceria entre a
iniciativa privada e o Sistema Veterinário Oficial para que estas ações sejam
efetivas”, avalia Kerber.

A questão da biosseguridade

A médica veterinária Débora Bernardes apresentou o conceito da
biosseguridade, que parte de cinco pilares básicos: ambiente livre de germes,
água de bebida limpa, galpão sem pragas, manejo otimizado e superfícies
impermeáveis.

“Os desafios para a implantação da biosseguridade são a
conscientização dos produtores, não apenas dos processos e dos produtos, mas
das pessoas. Uma mudança de mentalidade, que deve ir sendo conquistada aos
poucos, um passo de cada vez”, destaca Débora. Entre as ações simples que
podem ser adotadas, segundo Débora, estão a manutenção de ambientes secos,
EPI para visitantes, higiene das pistas de alimentação, entre outros.

A celebração de zona livre sem vacinação

O Fórum teve um momento final de celebração pelo aniversário de um ano
da certificação internacional do Rio Grande do Sul, pela OIE, como zona livre
de aftosa sem vacinação. Participaram do ato o secretário da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes; o diretor do SDA/Mapa,
Geraldo Moraes; a superintendente do Mapa, Helena Rugeri; o deputado Ernani
Polo, representando o presidente da Assembleia Legislativa; o deputado Elton
Weber, da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha; o presidente do Fundesa,
Rogério Kerber e a subsecretária do Parque Assis Brasil e representante do
Grupo Gestor do PNEFA, Elizabeth Cirne-Lima.

O secretário da Agricultura destacou a importância da conquista do novo
status sanitário. Segundo Lopes, “celebrar um ano de zona livre é um dia de
comemoração e de responsabilidade. A secretaria está muito atenta, os
servidores da área de Defesa Animal estão preparados e vigilantes e a parceria
com a iniciativa privada está construindo as soluções para que este status
se mantenha”.

O titular da Seapdr anunciou ainda que um estudo será feito em parceria
pela secretaria da Agricultura, secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura,
Mapa e o meio acadêmico para definir uma metodologia que medirá o balanço de
carbono nos sistemas agrossilvipastoris do rio Grande do Sul. “Teremos dados
oficiais e medidos e devemos apresentar uma prévia deste estudo na Expointer
deste ano e na COP 27, que será realizada no Egito”. Segundo Lopes, “o Rio
Grande do Sul será um modelo a ser seguido, com esta metodologia do balanço do
carbono”.

Ao final do evento, foi lida a “Carta do Fórum”, escrita pelo Grupo
Gestor Estadual do Plano Estratégico do PNEFA do Rio Grande do Sul, onde as
entidades reafirmam o compromisso de manter o status de zona livre de aftosa sem
vacinação.

O evento foi organizado pelo Fundesa, com apoio da Seapdr e do Grupo Gestor
Estadual do PNEFA. Com informações da assessoria de comunicação social da
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Sepdr).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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