Porto Alegre, 25 de outubro de 2019 – A segunda etapa da campanha de
vacinação contra a febre aftosa terá início em 1o de novembro, indo até o
dia 30 do mesmo mês. Nesta fase, devem ser imunizados bovinos e bubalinos na
faixa etária de zero a 24 meses, o que contabiliza cerca de 4,3 milhões de
animais em 240 mil propriedades.
“Os pecuaristas gaúchos já deram forte demonstração de
responsabilidade e preocupação com a sanidade de seus rebanhos na primeira
etapa da vacinação, e agora precisamos manter a mobilização”, afirma o
secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti
Filho.
De acordo com o coordenador do Programa de Controle e Erradicação da
Febre Aftosa da Seapdr, Fernando Groff, a meta nesta etapa de novembro é
ultrapassar os 90% de animais imunizados e de 90% de propriedades cobertas. A
primeira etapa, em maio, envolveu 288.875 propriedades rurais com 12,6 milhões
de bovinos e búfalos. Foram imunizados 12,5 milhões de animais, correspondendo
a 99% do rebanho, em 279.879 estabelecimentos, que representam 96,89% das
propriedades no Estado.
Este ano, a vacina teve alterações na formulação, com redução na
dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml – a vacina passou a ser bivalente,
permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo C) e as
apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses. A composição do
produto também foi modificada com o intuito de diminuir os nódulos.
As vacinas podem ser adquiridas em uma das 600 casas agropecuárias
credenciadas na Secretaria para a comercialização deste produto. Após
imunizar seu rebanho, o produtor terá até 6 de dezembro para comprovar a
vacinação junto à Inspetoria de Defesa Agropecuária local, apresentando a
classificação do rebanho, por sexo e idade, e a nota fiscal de compra das
doses aplicadas.
Status sanitário
Atualmente, o Rio Grande do Sul, que é considerado zona livre de aftosa
com vacinação, busca evoluir seu status sanitário. Em setembro, o Estado
passou por auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
para a retirada da vacinação. A Seapdr ainda aguarda a divulgação do
relatório do ministério – enquanto a retirada não é confirmada, as etapas de
vacinação ocorrem normalmente. Com informações da assessoria de imprensa da
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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