Porto Alegre, 9 de abril de 2018 – O setor produtivo de carnes ganha
espaço no mercado internacional e Santa Catarina amplia vendas para China e
Hong Kong. Em março, os dois países foram os principais destinos das carnes
produzidas no estado e garantiram o aumento no faturamento com as exportações.
No último mês, as vendas internacionais de carne suína e de frango geraram
uma receita de US$ 194,9 milhões.
Em março, Santa Catarina exportou 83,6 mil toneladas de carne de frango,
faturando US$ 143,9 milhões, um incremento de 23,7% em relação a fevereiro. O
resultado positivo pode ser explicado pelo aumento das vendas para China, Hong
Kong e México. Os três países estão na lista dos dez principais compradores
da carne de frango catarinense e juntos responderam por 22,7% do valor das
exportações.
No acumulado do ano, Santa Catarina já recebeu US$ 380,3 milhões pela
venda de 219,4 mil toneladas de carne de frango. O desempenho é 12,7% menor do
que o observado no mesmo período de 2017.
Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, as carnes
continuam sendo o principal produto da pauta de exportações do agronegócio
catarinense e as expectativas são de que o setor siga em crescimento. “As
expectativas são do retorno das exportações de frango para União Europeia
nos próximos meses e de um provável aumento das compras da China em
decorrência do aumento das tributações para carne suína americana”,
ressalta.
Carne suína
As vendas internacionais de carne suína também seguem em crescimento. Em
março foram embarcadas 25,5 mil toneladas do produto, com receitas que passam
de US$ 51 milhões (28% e 22,2% a mais do que em fevereiro). O principal mercado
da carne suína catarinense é a China que ampliou em 108,9% as compras do
produto, em relação a março de 2017.
No último mês, o país importou 9,6 mil toneladas de carne suína –
109,8% a mais do que no ano passado. Hong Kong e Chile também aumentaram as
compras e acabaram minimizando os impactos do embargo temporário da Rússia
para as carnes brasileiras.
Em 2018, o estado já exportou 70,6 mil toneladas de carne suína, com
receitas que passam de US$144 milhões. Os valores são inferiores aos
registrados no primeiro trimestre de 2017. O faturamento foi 10,5% menor e a
quantidade teve uma queda de 1,53%.
“Os primeiros três meses do ano foram turbulentos para o mercado externo
de carnes, mas com o fim do inverno no hemisfério norte é provável que as
demandas aumentem, reequilibrando a produção de Santa Catarina”, explica
Airton Spies. O secretário lembra ainda que a proteína animal é o carro chefe
da agropecuária catarinense e responde por 60% do PIB da Agropecuária.
Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior e analisados pelo Centro de Socioeconomia e
Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). As informações partem da assessoria de
imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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