safras

CARNES: Santa Catarina quer se perpetuar como ilha de sanidade no Brasil

10 de setembro de 2015
Compartilhe

Porto Alegre, 10 de setembro de 2015 – Santa Catarina é uma ilha de
sanidade reconhecida em todo o mundo. Para manter esse status, o Comitê
Estadual de Sanidade Avícola de Santa Catarina revisará os procedimentos
preventivos contra a gripe aviária, para evitar que aves migratórias
provenientes do Hemisfério Norte possam contaminar animais catarinenses.

O Brasil não tem registros de gripe aviária, mas casos da doença já
foram identificados em 35 países, incluindo grandes produtores como Estados
Unidos, Canadá e China. Na semana passada, o Comitê Avícola de SC decidiu
revisar os procedimentos preventivos, entre eles, a mobilização do setor
público e privado, e atualizar o Plano Estadual de Contingência para Influenza
Aviária, que trata das medidas que devem ser tomadas em caso de uma
emergência sanitária.

O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV),
Ricardo de Gouvêa, observa que esse tema faz parte de uma agenda que visa
mobilizar o setor público e privado em procedimentos preventivos contra a
entrada dessa doença no Brasil e principalmente em Santa Catarina. “As
ações preventivas fazem parte da rotina de Defesa Sanitária do Estado, mas
devido aos últimos acontecimentos em países como México e USA, precisamos
aumentar o nível de cuidados, principalmente conscientizando o produtor e a
sociedade em geral sobre alguns procedimentos necessários”, expõe o diretor.

Desde 2005, está sediada em Chapecó a coordenação do Programa de
Avicultura de Santa Catarina junto à administração regional da Companhia
Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). O Oeste
catarinense concentra 70% da produção avícola no Estado. O Brasil é o maior
exportador mundial de carne de frango. Em caso de ocorrência de um surto de
Doença de Newcastle ou Influenza Aviária no país, o impacto econômico será
muito grande e, para isso, a regionalização e/ou a compartimentalização
definiriam o território em áreas geográficas com diferente status
zoosanitários para efeito de comércio internacional e de acordo com as
recomendações do Código Sanitário para Animais Terrestres da Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE).

A regionalização e a compartimentalização vêm sendo discutida entre as
entidades do setor desde o ano de 2001, após os surtos de Influenza Aviária
ocorridos nos Estados Unidos e Chile. Essa situação fez com que a avicultura
brasileira entrasse em estado de alerta para impedir a entrada da enfermidade no
país. Eventos e congressos realizados em todo Brasil debatem o tema
regionalização da avicultura e uma série de adequações começam a ser
necessárias para a implantação do programa no País.

Um projeto-piloto de compartimentalização está sendo desenvolvido pelo
Ministério da Agricultura em Itapiranga, no extremo-oeste catarinense.

Para a implantação, a extensão e os limites de uma região deverão ser
determinados pela administração veterinária com base em fronteiras naturais,
artificiais e legais, divulgados pela via oficial. Com informações da
assessoria de imprensa da ACAV.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 27/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.725,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 66,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 26/06/2025 13:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria