Porto Alegre, 22 de novembro de 2019 – Único estado do Brasil reconhecido
como área livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina se mantém em
alerta para reação a qualquer foco da doença. Ontem e hoje, equipes da
Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural,
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc),
Defesa Civil e Polícia Militar de Santa Catarina participam de Workshop e
Simulado de Mesa sobre Emergência Sanitária em Febre Aftosa. O evento
acontecerá no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres de Santa
Catarina (CIGERD) e servirá para atualização e treinamento dos participantes.
Na quinta-feira, os integrantes do Simulado de Mesa participaram de um
Workshop sobre a febre aftosa, onde especialistas em diversas áreas trarão
informações sobre a doença, sintomas, impactos e formas de contenção de
focos. Além disso, foram discutidas as experiências na gestão de desastres da
Defesa Civil de Santa Catarina e as capacidades e recursos da Polícia Militar
em resposta a situações de crise.
Na sexta-feira acontece o Simulado de Mesa, ou seja, os participantes
terão um exercício prático para resposta a um foco da doença em Santa
Catarina. O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento
Rural, Ricardo de Gouvêa, destaca que esse é um momento importante de
atualização e integração entre diferentes órgãos do Governo do Estado a
favor do agronegócio catarinense.
“Santa Catarina conquistou um status sanitário diferenciado em 2007, mas
desde 2000 os animais não são vacinados no estado. Essa conquista foi um
grande desafio, porém os esforços são gigantescos para manter nossos rebanhos
livres da febre aftosa. É importante que a defesa agropecuária seja de
conhecimento de outras áreas, isso traz mais segurança para os produtores e,
também, aumenta nosso poder de resposta em épocas de crise”, ressalta.
Vigilância permanente
A erradicação da doença em Santa Catarina fez com que o estado tenha
regras especiais para o trânsito de animais. Já que é proibido o uso de
vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida
a entrada de bovinos provenientes de outros estados. Para que os produtores
tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário
que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que
façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob
inspeção para abate imediato.
O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para
demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina.
Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos
rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de
qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer
cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo,
por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa). As
informações partem da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da
Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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