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CARNES: Santa Catarina tem novas regras para ingresso de bovinos e búfalo

6 de janeiro de 2020
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Porto Alegre, 6 de janeiro de 2020 – Santa Catarina estabelece novas regras
para o ingresso de bovinos e búfalos vindos de áreas livres de febre aftosa
sem vacinação e reforça o controle contra brucelose. Com a decisão de que
outros estados brasileiros buscarão o certificado de área livre da doença sem
vacinação, Santa Catarina faz adequações na legislação e reforça o
cuidado com a saúde de seus rebanhos.

A partir de agora será permitida a entrada de bovinos e búfalos oriundos
de áreas livres de febre aftosa sem vacinação em Santa Catarina, reconhecidas
pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde que cumpram algumas
exigências. O estado exige, por exemplo, a identificação individual oficial
de cada animal para comprovação de origem, além de proibir a entrada de
bovinos imunizados com B19 contra brucelose.

“O grande objetivo dessa lei é proteger o rebanho de Santa Catarina. Nós
já temos um controle grande de toda movimentação no estado e é proibida a
entrada de animais vacinados de outros estados. À medida que outros estados
forem retirando a vacinação contra aftosa e após o reconhecimento da OIE
será permitida a entrada de bovinos e búfalos em Santa Catarina desde que
sejam respeitadas as nossas exigências” explica o secretário de Estado da
Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.

Proibição de entrada de bovinos e búfalos em SC

Referência em sanidade animal, Santa Catarina é o único estado do país
reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE). A erradicação da doença fez com que o estado
tenha regras especiais para o trânsito de animais. Já que é proibido o uso de
vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida
a entrada de bovinos provenientes de outros estados que ainda imunizam seus
animais.

Modernização na defesa agropecuária

Santa Catarina conta hoje com 299 médicos veterinários do setor público
e privado atuando na defesa agropecuária em todo o estado, além de 428
auxiliares agropecuários cuidando das 63 barreiras sanitárias. Desde o início
de 2019, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
(Cidasc) vem intensificando o controle nas divisas, principalmente do transporte
de animais e de produtos de origem animal, e os eventos agropecuários têm uma
presença constante de médicos veterinários para a vigilância ativa dos
rebanhos e de possíveis doenças.

As novas ações da defesa sanitária contemplam ainda a realização de
simulados e treinamentos para reação a focos de doenças; análise de risco;
ampliação de parcerias com a iniciativa privada para educação sanitária e
vigilância; atuação em conjunto com outros órgãos do Governo do Estado para
reforçar as ações de defesa agropecuária como, por exemplo, o trabalho com
a Polícia Militar para modernização de barreiras sanitárias e controle de
documentação.

Status sanitário diferenciado gera competitividade

Ser livre de febre aftosa sem vacinação foi fundamental para que Santa
Catarina se tornasse líder na produção e exportação de carne suína. Hoje,
Santa Catarina exporta carne suína para mais de 65 países e os embarques
geraram receitas que passaram de US$ 760 milhões em 2019.

Além disso, a carne bovina e o leite produzidos no estado possuem um
grande diferencial competitivo. “Somos área livre de febre aftosa sem
vacinação, temos um dos menores índices de brucelose e tuberculose do país.
Esses são diferenciais importantes que devem ser uma marca dos produtos
catarinenses”, ressalta o secretário Ricardo de Gouvêa. As informações
partem da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura, da
Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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