Porto Alegre, 17 de setembro de 2021 – Maior produtor de carne suína e
segundo maior produtor de carne de frango do Brasil, Santa Catarina amplia os
embarques internacionais e o faturamento já passa de US$ 2 bilhões em 2021. De
janeiro a agosto deste ano, os catarinenses aumentaram em 3,9% a quantidade de
carnes exportadas, gerando uma alta de 10,3% nas receitas geradas. Os números
são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
“O agronegócio catarinense não para de crescer. A avicultura e a
suinocultura são os principais produtos da pauta de exportações de Santa
Catarina e seguimos batendo recordes de venda mundo afora. Temos muito a
comemorar, porque esses números se traduzem em geração de emprego e
desenvolvimento econômico, além de demonstrar a qualidade da produção
catarinense, que atende aos mercados mais exigentes do mundo”, destacou o
secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural,
Altair Silva.
Os embarques de carne de frango seguem em alta e este ano são 661,5 mil
toneladas vendidas ao Exterior – 0,7% a mais do que no mesmo período de 2020. O
faturamento ultrapassa US$ 1,1 bilhão, um crescimento de 11,8%. Santa Catarina
responde por 24% do total exportado pelo país e os principais mercados são
Japão, China e Arábia Saudita. Segundo o analista da Epagri/Cepa Alexandre
Giehl, a carne de frango segue ainda com demanda elevada no mercado interno,
principalmente em função dos preços elevados das demais carnes e da
descapitalização dos consumidores, que buscam opções mais econômicas.
Carne suína
De janeiro a agosto deste ano, Santa Catarina ampliou em 24,7% o
faturamento com os embarques de carne suína, superando US$ 945,8 milhões, com
mais de 380 mil toneladas exportadas. Os principais mercados são China, Chile
e Hong Kong. “É importante observar que outros países têm ganho importância
relativa no ranking de exportações de Santa Catarina, como é o caso do
Chile, Argentina, Filipinas e Emirados Árabes Unidos. Esse processo é
importante pois, no médio prazo, diminui a dependência excessiva da
suinocultura catarinense em relação aos chineses”, destacou Alexandre Giehl.
Diferenciais da produção catarinense
O Estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado
extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos
importadores de carne. Além disso, Santa Catarina, junto com o Rio Grande do
Sul, é zona livre de peste suína clássica. Com informações da assessoria de
imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento
Rural de Santa Catarina.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 06/05/2025 09:25