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CARNES: SC aumenta trabalhos para erradicar brucelose e tuberculose bovina

14 de setembro de 2017
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Porto Alegre, 13 de setembro de 2017 – Santa Catarina é o estado
brasileiro com a menor incidência de brucelose e tuberculose bovina. Com menos
de 1% dos rebanhos infectados e 250 propriedades certificadas como livres de
brucelose e tuberculose, o estado passa a contar com um Programa Estadual de
Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PEEBT).

Nesta terça-feira (12), o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca,
Moacir Sopelsa, reuniu representantes da iniciativa privada, produtores, e do
Ministério da Agricultura para discutir as novas diretrizes no combate a essas
zoonoses em Santa Catarina.

O Programa faz parte de uma iniciativa nacional para controlar e erradicar
a brucelose e tuberculose, estabelecida pela Instrução Normativa n 10 de 03
de março de 2017. Como em Santa Catarina a prevalência das doenças é muito
baixa, as ações serão voltadas para erradicar as doenças, principalmente,
através da vigilância ativa em abatedouros e laticínios e da educação
sanitária.

Para dar suporte aos técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), foi criada uma comissão formada por
representantes do Governo do Estado, Universidade do Estado de Santa Catarina
(Udesc), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), iniciativa privada e
produtores, que irão ajudar a adaptar o Programa para a realidade catarinense.

O representante da Divisão de Sanidade dos Ruminantes do Mapa, Marcio
Piani, explica que para o controle eficaz das doenças no país, os estados
serão classificados de acordo com o grau de risco para brucelose e tuberculose
e a partir desta classificação serão definidos os procedimentos para defesa
sanitária animal. “Existe um tripé para erradicar as doenças no país. Não
adianta só o serviço oficial fazer a sua parte, os produtores rurais e as
agroindústrias precisam ser parceiras nesse processo”, ressalta.

Piani destaca ainda que Santa Catarina é o estado brasileiro mais
adiantado no combate à brucelose e tuberculose e que está muito perto da
erradicação das doenças. Hoje, o estado possui um rebanho de aproximadamente
4,4 milhões de bovinos, distribuídos em 220 mil propriedades, e a incidência
de brucelose e de tuberculose não chega a 1% desses animais.

Todos os anos são realizados em média 150 mil exames para analisar a
presença das zoonoses no rebanho catarinense. O estado conta ainda com 250
propriedades classificadas como livres de brucelose e de tuberculose.

Para manter a sanidade dos rebanhos catarinenses, os animais acometidos de
brucelose ou tuberculose são abatidos sanitariamente e os proprietários
indenizados pela Secretaria da Agricultura, através do Fundo Estadual de
Sanidade Animal (Fundesa). O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa,
explica que o Fundesa faz parte da política de defesa sanitária do Governo do
Estado e, com a indenização, os produtores podem adquirir animais sadios para
continuarem a produção de carne e leite. “Lembrando que a erradicação da
brucelose e da tuberculose não é importante apenas para a saúde dos rebanhos,
mas também para a saúde da família e dos funcionários rurais”.

Vacinação

O uso da vacinação em massa, com a vacina B19, é recomendado apenas para
estados que possuem altos índices da doença, portanto é proibida em Santa
Catarina para evitar custos desnecessários aos produtores e interferência nos
testes de diagnóstico. O rebanho catarinense pode ser vacinado com amostra
RB51, seguindo as normas do Regulamento Técnico do Programa de Erradicação da
Brucelose Bovina e Bubalina no Estado de Santa Catarina.

Febre aftosa

Outra preocupação do agronegócio catarinense é sobre a intenção do
Ministério da Agricultura de ampliar as zonas livres de febre aftosa sem
vacinação. Status que foi conquistado por Santa Catarina em 2007, com
reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O secretário da Agricultura Moacir Sopelsa afirma que o controle da
doença e os trabalhos para erradicação da febre aftosa devem ser cercados de
todo cuidado para não colocarem em risco o status catarinense. “Nós apoiamos
todas as iniciativas de erradicar a febre aftosa e nossa experiência pode ser
útil nesse processo. Em Santa Catarina foram mais de 40 anos de combate à
doença até conquistarmos a certificação internacional, foi um longo caminho
trilhado com o apoio dos produtores rurais, da iniciativa privada e do Governo
do Estado”.

A certificação internacional contribui para que Santa Catarina se
tornasse o maior produtor de suínos do país e o segundo maior produtor de
aves, exportando para os mercados mais competitivos do mundo. Com informações
da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de
Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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