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CARNES: SC exportará 4.100 terneiros vivos à Turquia – Faesc

11 de maio de 2016
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Porto Alegre, 11 de maio de 2016 – Em mais uma demonstração de
criatividade e capacidade de contribuir com o desenvolvimento econômico, a
agropecuária catarinense dá mais um passo na conquista de novos mercados
externos. Depois de cinco anos de intensas articulações estimuladas e apoiadas
pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina
(Faesc), o estado iniciará a exportação de terneiros vivos para a Europa. No
dia 28 deste mês serão embarcados 4.100 animais pelo porto de Imbituba, com
destino à Turquia, onde serão terminados em processo de engorda e abatidos
para produção de carne.

Esses terneiros foram adquiridos por um consórcio empresarial italiano
diretamente nas propriedades rurais e em feiras regionais, têm idade entre seis
e oito meses, pesam em média 200 kg e são de raças europeias, especialmente
Charolês e Limousin. A transação representa negócio da ordem de R$ 5,7
milhões. É a primeira exportação catarinense de carga viva. A remuneração
ao produtor rural é da ordem de R$ 7 por quilograma de animal vivo ou R$ 1.400
por cabeça. Trata-se da melhor remuneração do mercado brasileiro. Assim que
for efetivado o embarque, imediatamente será iniciada a preparação de um
segundo lote com mais 5.000 terneiros inteiros (não castrados) para o mesmo
destino.

Todos os animais estão alojados na ZPE (zona de processamento de
exportações) construída pelos empresários da Itália, sob concessão do
governo catarinense, na retroárea do Porto de Imbituba, onde cumprem quarentena
obrigatória de 21 dias.

O Estado de Santa Catarina está colhendo mais um resultado da conquista
internacional, em 2007, do status de área livre de aftosa sem vacinação.
Nesse aspecto, é justo elogiar a atuação da Secretaria da Agricultura e os
incentivos do governo catarinense para a abertura de novos mercados e elevação
da renda dos produtores rurais. O rebanho bovino catarinense está totalmente
integrado ao mais avançado sistema de controle sanitário que utiliza brincos
para monitoramento de animais de corte e leite.

Esse é um negócio pioneiro para a agropecuária catarinense, pois o
Estado é deficitário em carne bovina. Evidente que o ideal seria exportar
carne processada ou industrializada, que tem maior valor agregado. Porém,
trata-se de uma nova fonte de renda porque, até recentemente, os terneiros eram
descartados em razão do baixo valor econômico. Agora, tornaram-se importante
fonte de renda para os produtores rurais. As informações partem da assessoria
de imprensa da Faesc.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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