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CARNES: SC segue como único estado do Brasil livre de aftosa sem vacinação

24 de maio de 2017
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Cuiabá, 24 de maio de 2017 – Em meio à campanha nacional de vacinação
contra febre aftosa, Santa Catarina comemora a erradicação da doença no
estado e os 10 anos do reconhecimento internacional como zona livre de febre
aftosa sem vacinação. A entrega do certificado pela Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) aconteceu em 25 de maio de 2007 e desde então o estado se
consolidou como referência em sanidade e defesa agropecuária, conquistando os
mercados mais competitivos do mundo.

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em 1993 e a
partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença e proibida entrada de
bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.
Antes de erradicar a doença, entre 1971 e 1983, Santa Catarina registrava uma
média de 462 focos por ano, causando a morte de muitos animais e prejuízos
irreparáveis para os produtores.

Para reverter esse quadro e buscar a certificação internacional como
livre da aftosa sem vacinação, Governo do Estado, Ministério da Agricultura,
agroindústrias e produtores rurais se uniram e aceitaram o desafio de fazer de
Santa Catarina uma ilha de sanidade no país. “Essa conquista aconteceu depois
de muito trabalho. Todas as partes se envolveram e os produtores foram grandes
parceiros nesse processo. Nós sabíamos que Santa Catarina tinha potencial para
ser um grande produtor de aves, suínos e leite e a certificação
internacional era indispensável para aumentarmos a produção e conquistarmos
novos mercados”, lembra o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca,
Moacir Sopelsa.

Confirmando as expectativas, após o reconhecimento da OIE, Santa Catarina
se tornou o maior produtor de suínos e o segundo maior produtor de aves do
país. Inclusive, a carne de frango é, hoje, o primeiro produto das
exportações do estado faturando mais de US$ 1,7 bilhão em 2016. As carnes
produzidas em Santa Catarina chegam ao Japão, Chile, China, Estados Unidos e
Coreia do Sul.

Após 10 anos de certificação internacional, Santa Catarina se mantém
como o único estado brasileiro reconhecido pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. Na América do Sul,
outras áreas livres da doença sem vacinação existem na Argentina, Bolívia,
Colômbia, Peru e Equador. Apenas o Chile é reconhecido pela OIE como país
livre da doença sem o uso da vacina.

Manutenção do status sanitário

Para manter o status sanitário diferenciado, os esforços são imensos. A
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc)
mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do
Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos
agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem
animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são
identificados e rastreados.

“A conquista e a manutenção do certificado da OIE provam que a sanidade
é um patrimônio que distingue a produção catarinense no cenário nacional.
A manutenção desse status exige grande esforço do Governo do Estado, dos
serviços de defesa agropecuária, em parceria com o setor privado e
produtores”, ressalta o secretário adjunto de Agricultura, Airton Spies.

Vigilância permanente

A erradicação da doença em Santa Catarina fez com que o estado tenha
regras especiais para o trânsito de animais. Já que é proibido o uso de
vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida
a entrada de bovinos provenientes de outros estados. Para que os produtores
tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário
que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que
façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob
inspeção para abate imediato.

O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para
demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina.
Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos
rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de
qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer
cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo,
por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa). Com
informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e
da Pesca de Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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